O São Paulo voltou a ser alvo de uma disputa judicial movida pelo olheiro Orlando Gonçalves, mas desta vez saiu vitorioso. Em 2022, após a venda de Gabriel Sara ao Norwich por 10,5 milhões de euros, Orlando acionou a Justiça alegando ser o responsável por ter descoberto o meia e por tê-lo levado ao clube.
Ele apresentava, como prova, um comunicado interno de 2013 assinado pelo então presidente Juvenal Juvêncio, garantindo-lhe 5% dos direitos econômicos do jogador. Na ocasião, venceu o processo, e o São Paulo depositou judicialmente R$ 4,6 milhões — valor equivalente ao percentual corrigido, em julho deste ano.
No entanto, após o depósito, Orlando voltou à Justiça em novembro, novamente com base no documento de 2013, exigindo uma participação em eventuais valores futuros referentes a Sara. A nova tentativa não prosperou. Em decisão de primeira instância, o Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou a cobrança e classificou a iniciativa como “conduta que beira a má-fé”, com possibilidade de sanção pelo artigo 77 do Código de Processo Civil.
São Paulo ainda não respondeu
O juiz entendeu que Orlando estaria buscando receber duas vezes pelo mesmo direito. O olheiro, porém, recorreu. No recurso, sustenta que teria direito a um percentual em todas as transferências nas quais o São Paulo fosse beneficiado. O clube ainda não protocolou sua resposta.
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