Na reunião de apresentação do planejamento de 2026, o Flamengo, comandado por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, alfinetou São Paulo e Palmeiras.
Nas medidas que ele apresentou aos sócios rubro-negros na Gávea como relevantes para manter o time no topo, três pontos podem ser relacionados com Palmeiras e São Paulo.
Confira a transcrição da parte da apresentação que o Flamengo mostrou
A ILUSÃO DO “SOBERANO”
O Caso: Clubes que pararam no tempo acreditando serem inalcançáveis. A acomodação dos conselhos impediu a modernização institucional.
Risco para o Flamengo:
Achar que o sucesso atual é perpétuo e ignorar novas tendências.
DEPENDÊNCIA DE VENDAS
O Caso: Clubes que no passado (e presente) equilibravam suas contas vendendo atletas, tornando-se reféns do mercado.
Risco para o Flamengo:
Transformar a base apenas em commodities financeiras.
DÉFICIT DE GOVERNANÇA
O Caso: Clubes que sofreram com falta de profissionalização e crises políticas, ocasionando falta de planejamento de longo prazo.
Risco para o Flamengo:
Permitir que a política interna sabote a gestão profissional.

São Paulo e Flamengo
O primeiro ponto é em alusão ao marketing do São Paulo ter adotado o termo “soberano” ao conquistar o tricampeonato consecutivo do Brasileirão em 2008. Naquela ocasião, antes do reconhecimento de títulos antigos, o São Paulo foi considerado o time mais vencedor do país, liderando as listas de títulos na Libertadores, Mundial e Brasileirão.
O segundo ponto pode ser colocado como uma comparação ao Palmeiras. A equipe comandada por Leila Pereira orça grandes valores de vendas. Na temporada de 2026, estão previstos mais de R$ 400 milhões em negociações, Bap entende que esse modelo não seria sustentável.
E no terceiro ponto, novamente em relação ao São Paulo e outros clubes brasileiros, que sofrem com crises políticas periodicamente.
Na mesma reunião, Bap apresentou um faturamento recorde no futebol brasileiro: R$ 2 bilhões.
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