A SAFiel, grupo responsável pela proposta de criação da Sociedade Anônima do Futebol do Corinthians, pretende incluir ex-presidentes e ex-dirigentes entre os possíveis investidores da futura empresa. A iniciativa, segundo os organizadores, não pretende excluir nenhum nome ligado à história do clube, desde que sejam sócios e não tenham pendências jurídicas.
Qual o motivo da decisão da SAFiel?
O objetivo é afastar a SAFiel das disputas políticas que marcam o ambiente do Parque São Jorge. Assim, figuras como Andrés Sanchez, Duílio Monteiro Alves e Augusto Melo poderão adquirir cotas, caso cumpram os requisitos exigidos.
“Quem quiser apoiar o projeto é bem-vindo. Independente se é da torcida organizada, da política, ex-dirigente, não importa. O que une todos os corintianos é maior do que o que nos separa. O projeto não está aqui para resolver problemas do passado do Corinthians. Isso cabe às pessoas que são responsáveis resolverem. Todos os corintianos poderão comprar ações da SAF. Não cabe a nós julgarmos se o corintiano A pode ou se o B não pode”, disse Carlos Teixeira, idealizador da proposta.
Por outro lado, a participação em cargos administrativos da futura SAF deverá ser bem mais restrita. A intenção é compor o conselho com nomes tecnicamente qualificados, selecionados por critérios de governança e experiência.
“O critério para participar de cargos é extremamente alto. Não importa quem seja, se ele estiver dentro dos critérios de qualificação, ele pode. Se não estiver, não pode. Acredito que muita gente que passou pelo Parque São Jorge não vai ter condições de concorrer a cargo por causa desses critérios”, explicou Teixeira.
O lançamento oficial da proposta de SAF está marcado para o dia 28 de outubro. Até lá, integrantes do grupo responsável pelo projeto têm realizado reuniões frequentes com dirigentes e representantes das torcidas organizadas para apresentar e detalhar a iniciativa.
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