O governo chinês tomou medidas rigorosas para combater a disseminação de rumores na Internet, encerrando mais de 21 mil contas em redes sociais e detendo 620 pessoas desde abril. A campanha empreendida visa conter a propagação de informações falsas e promover um ambiente saudável no ciberespaço, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua.
O Ministério de Segurança Pública chinês revelou, na última sexta-feira (21), que mais de 2.300 casos foram investigados durante a campanha de 100 dias. Além disso, mais de 705 mil informações falsas foram apagadas das plataformas sociais como parte das ações empreendidas para enfrentar o problema.
Os esforços do departamento governamental resultaram na detenção de mais de 620 suspeitos, relacionados a mais de 130 casos de disseminação de boatos e informações enganosas. O objetivo principal é garantir que a Internet seja um espaço confiável e seguro para os usuários, evitando que informações incorretas ou maliciosas causem danos à sociedade.
Vale ressaltar que a China é conhecida por possuir a maior base de usuários da Internet em todo o mundo. No entanto, o país impõe um forte controle sobre o conteúdo disponível online, bloqueando o acesso a várias plataformas populares, incluindo Google, Facebook, Twitter e YouTube, há muitos anos.
As ações recentes do governo chinês demonstram o compromisso contínuo de supervisionar e regular o espaço digital, com ênfase em combater a disseminação de informações não verificadas que possam gerar instabilidade social ou prejudicar a credibilidade das informações disponíveis na rede.
A luta contra a propagação de rumores e informações falsas continua a ser uma prioridade para as autoridades chinesas, que buscam manter o ambiente virtual como um espaço confiável e seguro para os cidadãos, ao mesmo tempo que reforçam o controle sobre o fluxo de informações na Internet.
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