Parentes de presos do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia não conseguiram visitar os internos na manhã deste sábado (18). O cancelamento já havia sido anunciado na sexta-feira (17) após a morte de um agente na noite de quinta-feira (16) , mas muitos disseram não terem sido avisados.
Renan Dias é cunhado de um interno e disse que dirigiu 300 quilômetros nesta manhã para entregar alimentos e encomendas dos familiares, mas foi impedido de entrar.
“A base não informou que não ia ter visitas. Rodei mais de 300 quilômetros . Cheguei aqui e dei com o portão fechado. E agora vou voltar com a alimentação que fizeram para ele”, explica Dias.
enedita dos Santos veio após 60 dias visitar o filho, mas também teve que retornar com as encomendas para o detento. “Tem dois meses que eu não venho para cá e recebi uma carta do meu filho.
Ele pediu para trazer algumas coisas. Eu não imaginava que ia dar de cara com a parede”, lamenta a mãe do preso.
Execução
Na quinta-feira (16), Rodrigo Barella, de 32 anos, foi executado na Rodovia Anhanguera (SP-330), quando voltava para casa. Ele tinha acabado de sair do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas, onde trabalhava há dois anos.
O corpo do agente assassinado foi enterrado em Birigui (SP), região de Araçatuba (SP).
Este é o segundo caso de agente penitenciário baleado na região em uma semana. Em Hortolândia (SP), no Jardim Adelaide, um funcionário foi surpreendido por atiradores quando chegava a casa no dia 9 de julho.
Dez tiros foram disparados contra o carro em que a vitima estava. Um deles acertou o homem de 48 anos, mas ele sobreviveu. Até o momento, nos dois casos, ninguém foi preso.
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