Campinas

Vendas recuam no comercio de Campinas e região

As vendas do comércio varejista de Campinas e Região apresentaram uma redução de 3,60% em relação à julho de 2016, mas superou em 2,55% as vendas de junho de 2017 passado. O julho em si, é um mês de férias escolares, com movimentação mais intensa em viagens e turismo, que é o segmento de maior procura, sendo que, na estação de inverno, o comércio ativa também, o segmento de vestuário / calçados e da linha mole (cama, mesa e banho).

Frente a crise econômica e política que vive o país, o consumidor tem comprado menos a prazo e mais a vista.

No acumulado do ano (janeiro a julho de 2017), as vendas recuaram 1,27% frente ao mesmo período de janeiro a julho de 2016, mostrando que as reduções estão abaixo das reduções anteriores.

A inadimplência, tanto em Campinas como na RMC, apresentou uma redução de 16,98% em relação a Junho de 2017, e uma expansão de 6,99% em relação a Julho de 2016.

Aqui, mais uma vez, avalia-se o efeito da utilização do FGTS Inativo, que aumentou o nível de liquidez, propiciando aos inadimplentes (40,0%) pagarem as suas contas em atraso. O total de inadimplentes atingiu em julho passado, cerca de 386.425 pessoas em Campinas, o que representa cerca de R$ 278,2 milhões, cerca de 6,88% a mais que os consumidores de Janeiro a Julho de 2016, que apresentava um endividamento de R$ 260,3 milhões (369.164 pessoas).

Na RMC, esses dados totalizaram 920.060 pessoas inadimplentes na região em julho passado, representando cerca de R$ 662,4 milhões, um percentual de 6,89% a mais que o total de consumidores de janeiro a julho de 2016, que apresentou um endividamento de R$ 619,7 milhões (878.962 pessoas).

A previsão para o 2º semestre, diante da atual crise política e econômica que estamos vivenciando, continua em clima de incertezas e desconfiança, principalmente pela elevada taxa de desemprego de 13,3% no País.

A preocupação maior passa a ser a recuperação no nível de emprego e renda, das reformas trabalhistas e previdenciária, dos juros e câmbio, que estão atrelados com a Inflação que deverá retornar ao nível da meta (4,50%) frente ao elevado déficit público que pode desestruturar a economia, se não for combatido, e mantido, no mínimo nos 139,0 bilhões atuais.

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