Campinas

Vendas do Natal 2018 cresceram 4,50% em Campinas e Região em comparação a 2017

Com o volume do mês, o varejo da RMC encerrou 2018 com uma expansão de 3,20% nas vendas em comparação a 2017

As vendas no comércio varejista de Campinas e Região cresceram 4,50% em dezembro, em comparação ao mesmo período de 2017. Os números refletem o volume de vendas do Natal, cuja a movimentação chega a representar de 45,0% a 50,0% de todas as vendas do varejo no ano. Com o desempenho das vendas do Natal, o comércio varejista da região encerrou 2018 com uma expansão de 3,20%, acima da expansão verificada em 2017, de 2,50%.“As vendas de dezembro de 2018 foram 116,20% acima das registradas no varejo em novembro”, explica o diretor do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, responsável pela elaboração da avaliação, a partir de dados do SCPC de dezembro.

Os números mostram, ainda, que o consumidor campineiro comprou mais à vista do que a crédito (+19,08%), visando sempre controlar o risco da inadimplência.

Os itens que apresentaram as melhores demandas foram os brinquedos, os eletroeletrônicos, o vestuário e os calçados que, somados, movimentaram cerca de 30,0% das vendas do mês.

A participação do e-commerce ficou em 9,20% sobre as vendas da região, correspondendo a 175.766 consultas, o equivalente a R$ 638,0 milhões.

Inadimplência

Em Campinas, a inadimplência em dezembro apresentou uma redução de (-67,82%) sobre novembro, e uma elevação de 2,23% sobre dezembro de 2017.

No acumulado do ano, janeiro a dezembro de 2018, a evolução foi de 1,70%, praticamente igual à de janeiro a novembro do mesmo ano, demonstrando que ficaram 222.737 carnês/boletos vencidos e não pagos há mais de 30 dias, o que representa cerca de R$ 160,4 milhões no endividamento dos consumidores da cidade.

Na RMC, a inadimplência apresentou também uma elevação de 1,70% (janeiro a dezembro) de 2018, com 530.326 carnês/boletos vencidos e não pagos há mais de 30 dias, o que representa R$ 381,8 milhões no endividamento dos consumidores da região.

“Havia uma previsão de que os números do varejo em dezembro de 2018 se expandiriam em até 5,50% sobre as vendas de Natal de 2017, porém, ficou em 4,50%, que, de certa forma, após o pleito eleitoral de outubro, melhorou os Níveis de Confiança dos Empresários e Consumidores, bem como, as melhorias dos principais indicadores da Economia, que prevê um pequeno PIB de 1,50% para 2018. Já para este ano, a expectativa é de uma expansão superior a 2018, mas que, no entanto, o novo governo deverá implementar algumas reformas fundamentais, que necessitam de um tempo para suas consecuções ”, afirma Laerte Martins

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