A ponte entre o Norte brasileiro e São Paulo está formada e tem nome e sobrenome: Emília Monteiro. Filha de pais amapaenses, a cantora dissipa o marabaixo e o batuque – dois dos ritmos mais tradicionais da região – Brasil afora. Chegou a vez de Campinas receber a artista, que tem data e horário marcados para passar pela cidade: 4 de fevereiro, sábado, a partir das 16h30, na Área de Convivência do Sesc Campinas. O show é gratuito.
O disco de estreia Cheia de Graça (2013) serve de base para a turnê. No álbum, Emília Monteiro evoca a cultura musical de estados como o Amapá e o Pará com roupagens contemporâneas. Inclusive, ícones da região endossam o talento de Emília Monteiro. Cheia de Graça traz uma participação da estrela paraense Dona Onete, que assina a autoria do carimbó chamegado “Eu Quero Este Moreno pra Mim” e da sensual “Veneno de Cobra” que mereceu um clipe com participação da própria compositora. O mestre da guitarrada Aldo Sena e o percussionista do quilombo do Curiaú, Nena Silva também estão no disco.
A apresentação amazonicamente festiva e caribenha traz ainda músicas de outros artistas, entre eles o rei do carimbó Pinduca e a banda Calypso, além de faixas da nova geração, como a cantora Lia Sophia. Na passagem por Campinas, a cantora se apresenta ao lado da bateria, guitarra e do baixo do grupo Passo Largo, de Brasília, além de trompete e percussão.
O show é parte de um projeto de circulação do Fundo de Apoio à Arte e Cultura da Secretaria de Cultura e Governo de Brasília, em cujo edital foi contemplada.
Serviço:
Emília Monteiro @ Sesc Campinas
Data: 4 de fevereiro, sábado
Horário: 16h30
Local: Sesc Campinas (Área de Convivência) – Rua Dom José I, 270/333 , Bonfim, Campinas – SP
Classificação etária: Livre
Apresentação gratuita
Sobre Emília Monteiro
Nascida em Minas Gerais e filha de pais amapaenses, a artista ocupa os palcos com sua presença potente há mais de dez anos, tendo participado do coletivo de teatro Cia. dos Menestreis. As atuações abriram portas para a música, o que a levou a começar o projeto do seu primeiro disco: Cheia de Graça, que foi lançado em 2013 e resgata as raízes daquele que é o mais negro dos estados brasileiros e um dos que faz fronteira com o Caribe. Descrevendo-se como “amazonicamente festiva e caribenha”, Emília mescla referências da MPB com a irreverência e o bom humor típicos dos caboclos do Norte. “Quero levar ao público uma cultura brasileira desconhecida, mas que merece estar no cenário da MPB por ser muito forte e rica”, diz.
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