Os ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciaram nesta terça-feira (16) que o CPF passará a ser o identificador principal no Sistema Único de Saúde (SUS), substituindo o antigo número do Cartão Nacional de Saúde (que agora se chamará Cadastro Nacional de Saúde).
A medida visa unificar e “higienizar” a base de dados do SUS (CadSUS), que tinha mais de 340 milhões de registros, muitos duplicados ou inconsistentes. Após uma limpeza inicial, o número caiu para 286,8 milhões de cadastros ativos, dos quais 40,8 milhões sem CPF estão em fase de análise para inativação.
O governo estima inativar 111 milhões de cadastros irregulares até abril de 2026. O objetivo final é que a base de usuários do SUS coincida com o número de CPFs ativos na Receita Federal (cerca de 228,9 milhões).
E quem não tem CPF?
O ministro Alexandre Padilha garantiu que ninguém será deixado para trás. Pacientes sem CPF, como em casos de emergência, estrangeiros, indígenas e ribeirinhos, continuarão sendo atendidos e terão um cadastro temporário válido por um ano, identificado pelo novo Cadastro Nacional de Saúde.
Próximos passos:
Todos os sistemas de informação do SUS serão adaptados para usar o CPF como chave principal, com conclusão prevista para dezembro de 2026. O CadSUS também será integrado à Infraestrutura Nacional de Dados (IND) para melhorar o compartilhamento seguro de informações e o combate ao desperdício.
Fonte: Agência Brasil
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