Segundo a Wikipédia, El Niño são alterações significativas de curta duração (15 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima.[1] Estes eventos modificam um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El Niño). Seu papel no aquecimento e arrefecimento global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso.
Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.
O maior problema recai no fato de as condições meteorológicas do planeta terem se alterado por causa da mudança climática e as condições não são as mesmas de uma década e meia atrás: tendência geral para um aumento da temperatura do oceano, derretimento das geleiras do Ártico e diminuição de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados da camada de neve no hemisfério norte.
Atualmente vivemos o que a Nasa chama de El Monstro, que é o El Niño mais forte já registrado na história. As consequências no Brasil já podem ser sentidas com o aumento das chuvas na região Sul e as severas secas na região Norte e Nordeste. Agora a região Sudeste sofre com o aumento médio da temperatura e a irregularidade das chuvas que não seguem um padrão definido, visto que em 2014 São Paulo sofreu com a falta de chuvas e neste ano de 2015 a previsão de chuvas foi acima da média para o Estado.
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