Os sindicatos dos trabalhadores dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado, a partir desta terca-feira. O motivo seria porque não houve acordo na proposta de reajuste salarial. Eles também se colocam contra a privatização da estatal.
Por se tratar de um serviço essencial, os sindicatos avisam que o mínimo de trabalhadores será mantido.
Os grevista também são contra a privatização da estatal, e também reclamam do que chamam de “negligência com a saúde dos trabalhadores” na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.
A entidade afirma que desde julho os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre estes pedidos, o que, segundo eles, não aconteceu. Alegam que, em agosto, foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.
De acordo com texto publicado no site da federação, “Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras.”
Em nota o Correios diz que não pretendem suprimir direitos dos empregados. A empresa propõe ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações, resguardando os vencimentos dos empregados.
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