O número de jovens eleitores nas Eleições Municipais de 2024 cresceu de forma expressiva. Em comparação com 2020, houve um aumento de 78% no alistamento eleitoral de jovens entre 16 e 17 anos, o que representa mais de 1,8 milhão de novos eleitores aptos a votar de forma facultativa no pleito de outubro. Além disso, a faixa etária de 18 a 24 anos soma impressionantes 18,3 milhões de votantes, reforçando a presença marcante dos jovens no cenário político.
Participação dos Jovens nas Eleições 2024
No próximo dia 6 de outubro, primeiro turno das Eleições Municipais de 2024, 155.912.680 eleitoras e eleitores poderão escolher seus representantes para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Entre esses, 20.164.525 eleitores têm entre 16 e 24 anos, o que corresponde a 12% do eleitorado total. A participação feminina é ligeiramente maior, com 10.219.777 mulheres (51%) e 9.944.748 homens (49%).
Especificamente na faixa de 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo, 1.836.081 jovens estão inscritos, representando 1% do total de eleitores. Desses, 51% são mulheres (921.342) e 49% são homens (914.739). Já na faixa etária de 18 a 24 anos, o número de eleitores é de 18.328.444, com uma distribuição similar entre os gêneros: 9.298.435 mulheres (51%) e 9.030.009 homens (49%).
Campanhas de Incentivo ao Voto Juvenil
Nos últimos meses, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou diversas campanhas com o objetivo de incentivar a participação jovem no processo eleitoral. Uma das iniciativas de maior destaque foi a “Semana do Jovem Eleitor”, realizada entre 18 e 22 de março, que estimulou adolescentes de 16 a 18 anos a emitir seu primeiro título de eleitor.
Outra campanha marcante foi “Título na mão é sossego na eleição”, veiculada em rádio e televisão até 9 de maio, último dia de cadastramento eleitoral. A campanha teve um papel importante ao ressaltar a necessidade de regularizar a situação eleitoral para que os jovens possam votar com tranquilidade.
Além dessas iniciativas, o TSE lançou o documentário “Jovem – A Voz de Quem Faz História”, que apresenta depoimentos de jovens que votaram pela primeira vez, incentivando outros a fazerem o mesmo. As campanhas também contaram com a participação de influenciadores digitais, celebridades e instituições, levando a mensagem de engajamento cívico para um público mais amplo.
O resultado foi um crescimento significativo no alistamento eleitoral juvenil, especialmente entre os eleitores de 16 e 17 anos, demonstrando uma crescente conscientização sobre a importância do voto e da participação dos jovens na construção do futuro político do Brasil.
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