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Brasil

Dólar Estável após intervenção do BC não afeta mercado

A atuação do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, marcando a primeira intervenção desde dezembro de 2022, teve um impacto limitado na cotação do dólar. A moeda norte-americana, que inicialmente apresentou uma queda, acabou revertendo o movimento e fechou o dia de forma estável. Este evento ocorre em um contexto onde o mercado acionário brasileiro, representado pelo índice Ibovespa, conseguiu uma recuperação parcial, registrando alta contrária às tendências dos mercados externos.

Na sessão desta terça-feira, o dólar comercial foi negociado a R$ 5,058, evidenciando uma leve queda de 0,02%. O movimento de queda para R$ 5,03, observado no início do dia após o leilão de swap cambial no valor de US$ 1 bilhão realizado pelo BC, não se sustentou. A moeda voltou a subir no período da tarde, alcançando R$ 5,06, antes de estabilizar-se. Desde o início de abril, o dólar acumula uma valorização de 0,86%, e no decorrer de 2024, a apreciação já soma 4,22%.

No cenário das ações, o Ibovespa encerrou o dia com um avanço de 0,44%, alcançando 127.548 pontos. Este crescimento foi impulsionado, em grande medida, pelas ações de empresas do setor de petróleo e mineração, beneficiadas pela valorização das commodities internacionais.

A intervenção cambial do BC, a primeira sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve como objetivo atender à demanda por dólares, frente ao vencimento iminente de um título cambial do Tesouro Nacional. Esse título, emitido em 1997, tem vencimento previsto para o dia 15 deste mês, totalizando US$ 3,5 bilhões.

O desempenho do dólar é influenciado não apenas por fatores domésticos mas também por condições externas. Recentemente, dados indicando um aquecimento da economia nos Estados Unidos levaram os investidores a ajustar suas expectativas para o corte de juros pelo Federal Reserve, potencialmente apenas a partir de julho. Tal perspectiva de juros mais altos em economias desenvolvidas tende a direcionar os fluxos de capital para investimentos considerados mais seguros, como os títulos do Tesouro norte-americano, exercendo pressão ascendente sobre o dólar em países emergentes.

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