O mercado financeiro continuou otimista devido à influência da inflação mais baixa do que o esperado nos Estados Unidos. O dólar registrou sua terceira queda consecutiva e fechou abaixo de R$ 4,80 pela primeira vez em duas semanas, enquanto a bolsa de valores subiu pelo segundo dia seguido, atingindo o maior nível desde o início do mês.
Nesta quinta-feira (13), o dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 4,79, com uma queda de R$ 0,028 (-0,57%). A cotação chegou a subir no início do dia, alcançando R$ 4,83 por volta das 9h30, mas recuou após a abertura dos mercados norte-americanos.
Essa é a menor cotação do dólar desde 30 de junho, quando também fechou sendo vendido a R$ 4,79. A moeda norte-americana zerou seus ganhos no mês e acumula uma queda de 9,28% em 2023.
No mercado de ações, o dia também foi marcado por um clima de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 119.264 pontos, com um aumento de 1,36%. Esse é o nível mais alto atingido desde o dia 5 deste mês, impulsionado por empresas do setor petrolífero, mineradoras e bancos.
Tanto fatores internos como externos contribuíram para o clima favorável no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, a divulgação de que os preços no atacado subiram menos do que o previsto em junho animou os investidores. Além disso, na quarta-feira (12), foi divulgado que os preços ao consumidor também subiram abaixo das expectativas e que a inflação anualizada (projetada para os próximos 12 meses) ficou abaixo de 3% pela primeira vez desde março de 2021.
No Brasil, a inflação negativa de 0,08% em junho aumentou as expectativas de uma redução da taxa Selic (taxa básica de juros da economia) a partir de agosto. Essa possível redução atrai investimentos para o mercado de ações, devido ao aumento do apetite por riscos dos investidores. Por outro lado, a taxa Selic atual, de 13,75% ao ano, continua a atrair capital estrangeiro, o que estimula a queda do dólar.
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