Bolsa Família setembro já começou a ser pago nesta quarta-feira (17) e segue até o dia 30 em todo o Brasil. Neste mês, o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), vai investir R$ 12,96 bilhões para atender 19,07 milhões de famílias. O valor Bolsa Família médio em setembro é de R$ 682,22 por domicílio. Esse valor é fundamental para a subsistência das famílias, ajudando a cobrir despesas básicas como alimentação, saúde e educação. Além disso, o programa tem um impacto significativo na redução da pobreza e na promoção da inclusão social, proporcionando uma rede de segurança para os mais vulneráveis.
Como funciona o pagamento do Bolsa Família em setembro
Além disso, é importante ressaltar que o Bolsa Família tem evoluído ao longo dos anos, adaptando-se às novas realidades sociais e econômicas. O programa passou por reformulações para melhor atender às necessidades de um público cada vez mais diverso. Por exemplo, a inclusão de critérios que consideram a situação de vulnerabilidade social, como a renda familiar, é um passo significativo para garantir que os recursos sejam destinados a quem realmente precisa.
O calendário Bolsa Família é escalonado de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). Famílias que vivem em municípios em situação de emergência ou calamidade pública recebem já no primeiro dia de pagamento. Essa medida é crucial, pois garante que as famílias mais afetadas por desastres naturais possam acessar rapidamente os recursos necessários para sua sobrevivência e recuperação. O acompanhamento e a transparência na gestão desse calendário são fundamentais para garantir que todos os beneficiários tenham acesso a seus direitos.
Em setembro, quase 600 mil famílias de 505 cidades puderam sacar o benefício no início do calendário, incluindo todos os lares cadastrados nos 497 municípios do Rio Grande do Sul. Esta ação demonstra o compromisso do governo em atender rapidamente as necessidades das famílias, especialmente em regiões que enfrentam dificuldades econômicas e sociais. O acesso imediato aos recursos do Bolsa Família pode ser a diferença entre a segurança alimentar e a insegurança para estas famílias.
Calendário Bolsa Família – Setembro 2025
- NIS final 1 → 17/09
- NIS final 2 → 18/09
- NIS final 3 → 19/09
- NIS final 4 → 22/09
- NIS final 5 → 23/09
- NIS final 6 → 24/09
- NIS final 7 → 25/09
- NIS final 8 → 26/09
- NIS final 9 → 29/09
- NIS final 0 → 30/09
Valores e adicionais do benefício
O benefício Bolsa Família também inclui adicionais importantes para famílias com crianças, gestantes e nutrizes. Esses adicionais são fundamentais para garantir que as crianças tenham um crescimento saudável e uma educação adequada. A assistência financeira destinada a essas categorias é um reflexo do compromisso do governo em investir no futuro do país, ao assegurar que as próximas gerações tenham condições dignas de vida e oportunidades de desenvolvimento. A proteção das crianças e suas mães é uma prioridade, pois isso impacta diretamente na formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
- R$ 150 extras para cada criança de até 7 anos (8,41 milhões de crianças atendidas em setembro);
- R$ 50 adicionais para cada criança ou adolescente entre 7 e 18 anos (14,45 milhões de pessoas atendidas);
- R$ 50 extras para gestantes (623,19 mil beneficiadas);
- R$ 50 extras para nutrizes, mães que amamentam bebês de até seis meses (302,72 mil famílias atendidas).
Perfil das famílias beneficiadas
O programa atinge atualmente 49,75 milhões de pessoas, sendo:
- 58% mulheres (29,12 milhões de beneficiárias);
- 83,9% dos lares chefiados por mulheres;
- 73,3% do público autodeclarado preto ou pardo.
O adicional Bolsa Família também contempla populações em situação de vulnerabilidade, como indígenas (241,6 mil famílias), quilombolas (280,3 mil), catadores de recicláveis (384,9 mil), pessoas em situação de rua (248,9 mil) e famílias em risco de insegurança alimentar (613,8 mil).
Regra de Proteção garante continuidade do benefício
Mais de 2,6 milhões de famílias estão na Regra de Proteção, que permite manter o benefício por até 12 meses mesmo quando há aumento da renda familiar, como no caso de emprego formal. Essa regra é essencial para evitar que as famílias enfrentem uma perda abrupta de renda, o que poderia levar a situações de vulnerabilidade novamente. A manutenção de 50% do valor do Bolsa Família para essas famílias garante uma transição mais segura e menos traumática para aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho, permitindo que se estabilizem antes de perder completamente a assistência.
O impacto do Bolsa Família na economia local também é notável. Os recursos injetados nas comunidades promovem o comércio local e ajudam a dinamizar a economia dessas áreas. À medida que as famílias têm acesso a alimentos e outros bens de consumo, existe um efeito multiplicador que beneficia não apenas os beneficiários diretos, mas toda a cadeia econômica local. O programa é, portanto, uma ferramenta não apenas de assistência social, mas também de desenvolvimento econômico regional.
As pesquisas mostram que o Bolsa Família tem contribuído significativamente para a melhoria dos indicadores sociais no Brasil. A redução da mortalidade infantil e o aumento da matrícula escolar são exemplos claros de como o programa pode transformar vidas. Ao garantir que as famílias tenham acesso a recursos básicos, o Bolsa Família permite que as crianças permaneçam na escola e tenham um futuro melhor, rompendo o ciclo de pobreza que muitas vezes se perpetua entre gerações.
Por fim, a continuidade do Bolsa Família é uma questão de política pública que deve ser debatida e aprimorada constantemente. Com a evolução das necessidades sociais e econômicas, é vital que o programa se adapte e se mantenha eficaz. A participação da sociedade civil e de especialistas na formulação de políticas é crucial para garantir que as mudanças atendam realmente às necessidades da população vulnerável. O Bolsa Família deve ser visto não apenas como um programa de transferência de renda, mas como uma estratégia abrangente para a erradicação da pobreza e promoção da inclusão social, refletindo o compromisso do Brasil com os direitos humanos e a dignidade de todos os seus cidadãos, inclusive em Hortolândia.
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