A operadora Vivo, do grupo Telefônica, está substituindo a telefonia fixa baseada em cabos de cobre por uma tecnologia mais moderna. A transição, que teve início em abril de 2025, ocorre após o fim do regime de concessão e a adesão ao modelo de autorização e isso pode aumentar tarifas para os consumidores.
Com o novo modelo jurídico, a empresa passa a atuar com maior flexibilidade comercial, o que significa menos obrigações regulatórias e liberdade para definir preços. Essa autonomia, no entanto, preocupa órgãos de defesa do consumidor. A principal crítica é a falta de garantia de que os preços permanecerão acessíveis, além do receio de que regiões com pouca rentabilidade comercial fiquem desassistidas — como áreas rurais e bairros com infraestrutura limitada.
Procon-SP sobre Vivo aumentar tarifas
O Procon-SP acompanha o processo de perto e solicitou à operadora detalhes sobre a transição. Entre os pontos de atenção estão a forma como os consumidores serão notificados, o cronograma da substituição e as novas práticas de cobrança. O órgão afirma que a prioridade é evitar aumentos abusivos e garantir que os usuários não percam acesso ao serviço durante ou após a mudança tecnológica.
Até então, o regime de concessão exigia a universalização da telefonia fixa, manutenção da qualidade e tarifas reguladas, além da presença obrigatória de redes como orelhões e cabos de cobre.
Já no modelo de autorização, a empresa não é mais obrigada a manter essas estruturas, o que, segundo a Vivo, permite modernizar a rede e melhorar a experiência do cliente. No entanto, para os usuários, essa liberdade traz incertezas quanto à continuidade e ao preço do serviço.
A Vivo deverá apresentar ainda neste semestre os planos detalhados com as áreas afetadas e os novos valores.
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