A Toyota avança na preparação de sua nova picape intermediária — apelidada no mercado como a “picape do Corolla” — que deve enfrentar modelos como Fiat Toro, Ford Maverick e Ram Rampage. O modelo deverá chegar ao Brasil ainda nesta década equipado com motor híbrido flex, além de uma versão plug-in (PHEV) com tração 4×4 elétrica, prometida como uma das mais fortes da categoria.

A confirmação da motorização híbrida veio do próprio presidente da Toyota do Brasil, Evandro Maggio, durante o lançamento do Yaris Cross. Ele reforçou que todos os novos veículos da marca no país terão versões híbridas flex, alinhando a futura picape à estratégia de eletrificação brasileira.

Maggio afirmou:
“Nossa estratégia é sempre quando lançar um veículo ter uma versão híbrida flex full.”

A caminhonete fará parte do pacote de investimentos de R$ 11 bilhões até 2030, destinado à produção de veículos eletrificados, montagem de baterias e ampliação da fábrica de Sorocaba.

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Picape intermediária com DNA do Corolla

Ainda sem nome oficial, o modelo tem sido associado ao conceito Toyota EPU, apresentado no Japão. Em alguns mercados, pode até resgatar o nome histórico Stout, embora nada tenha sido confirmado.

Segundo publicações especializadas, a nova picape deve fazer sua estreia global entre 2026 e 2027, chegando ao Brasil logo em seguida.

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Arquitetura monobloco e plataforma TNGA

Diferente da Hilux — que utiliza carroceria sobre chassi — a nova caminhonete será construída com estrutura monobloco, solução que privilegia:

• Maior conforto
• Melhor estabilidade no asfalto
• Condução com sensação de SUV

A base será uma variação da plataforma TNGA, a mesma de Corolla e Corolla Cross, favorecendo:

• Compartilhamento de componentes
• Redução de custos
• Nacionalização de peças
• Ganhos em segurança e eficiência

As projeções apontam cerca de 5 metros de comprimento e 3 metros de entre-eixos, dimensões muito próximas às da Fiat Toro.

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Híbrido flex full: o que esperar do conjunto

Assim como o Corolla, a picape deve adotar um sistema híbrido pleno flex, em que o motor elétrico e o motor a combustão trabalham individualmente ou em conjunto, sem necessidade de recarga externa.

Hoje, Corolla e Corolla Cross entregam:

• 1.8 híbrido flex → 122 cv combinados

A Toyota não confirmou qual motor equipará a picape, mas é provável uma evolução do sistema atual, com mais potência e maior torque para uso utilitário.

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Versão plug-in flex: tração elétrica 4×4 e mais potência

Além da versão híbrida convencional, a futura picape deverá estrear no Brasil uma variação híbrida plug-in flex (PHEV), com:

• Recarga na tomada
• Uso de etanol ou gasolina
• Tração 4×4 elétrica
• Conjunto mais forte que o híbrido atual da Toyota

A tecnologia tem como base os estudos feitos no Prius plug-in flex, protótipo já apresentado no país, que combina:

• Motor 2.0 aspirado
• Motor elétrico mais potente
• Bateria de aproximadamente 13,6 kWh
• Potência global de cerca de 223 cv

Especialistas afirmam que a calibração do novo sistema deve aproveitar soluções do RAV4 Plug-in, que oferece até 306 cv no mercado internacional.

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Parte do investimento bilionário no Brasil

A nova picape integra o plano de R$ 11 bilhões da marca até 2030, que prevê:

• Novos veículos híbridos e híbridos plug-in
• Expansão da fábrica de Sorocaba
• Montagem de baterias no Brasil
• Produção de novos motores
• Geração de até 2 mil empregos diretos

Além da picape, o pacote inclui o novo Yaris Cross híbrido flex e outro modelo eletrificado ainda não anunciado.

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Toyota pode liderar o segmento com híbrido flex e PHEV 4×4?

Com concorrentes investindo em motores turbo híbridos, elétricos e plug-in, a Toyota aposta na combinação do etanol + eletrificação como diferencial competitivo.

Se confirmada com motor híbrido flex e uma opção plug-in 4×4 forte, a nova picape pode se tornar protagonista no segmento intermediário — unindo:

• Eficiência no dia a dia
• Baixo custo por quilômetro
• Robustez para trabalho
• Autonomia e desempenho para viagens
• Capacidade off-road superior graças ao torque elétrico

A expectativa é alta, e o mercado brasileiro observa de perto os próximos passos da montadora.

Com informações de clickpetroleoegas