Não adianta dizer o contrário, Viúva Negra merecia um filme solo antes mesmo da Capitã Marvel. Pois vejam:
- Ela está lá desde o início;
- Scarlett Johansson ganhou o coração do público;
- A personagem é carismática.
Este novo projeto do MCU é quase um pedido de desculpa por este ‘equívoco’, já que Natasha Romanoff morreu em Vingadores: Ultimatopara recuperar a Joia da Alma. Mas o grande defeito do roteiro (escrito a OITO mãos por Jac Schaeffer, Eric Pearson, Ned Benson e David Hayler) é transformá-la em coadjuvante.
Isso mesmo que você leu: COADJUVANTE.
A dramaticidade mesclada com toques de espionagem do primeiro ato convence (fique atento nas cenas de perseguição de tirar o fôlego). Porém, dali em diante, a monotonia de diálogos expositivos e a construção mais intensa das personas dos vilões me fez bocejar (para dizer o mínimo).
A diretora Cate Shortland, que havia feito projetos pequenos como Lore, tem a obrigação de criar alívios cômicos a cada dois minutos, seja para a personagem de Florence Pugh, para a de Rachel Weisz ou de David Harbour. E adivinhe só: depois da terceira piadinha o espectador não aguenta mais.
Notar que Viúva Negra, ao lado de Homem de Ferro 3 e da própria Capitã Marvel, é esquecível, nos deixa com um gosto amargo. Mesmo que a cena pós-créditos tenha dado um suspiro de boas intenções para uma famigerada continuação.
Vale o ingresso? Sempre vale se é fã da Marvel e acompanha as aventuras há mais de dez anos.
SINOPSE:
Natasha Romanoff precisa confrontar partes de sua história quando surge uma conspiração perigosa ligada ao seu passado. Perseguida por uma força que não irá parar até derrotá-la, Natasha terá que lidar com sua antiga vida de espiã e, também, reencontrar membros de sua família que deixou para trás antes de se tornar parte dos Vingadores.
Por Éder Pessôa
Redator Freelancer
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