Para você que acompanha o MCU desde 2008, época do lançamento de Homem de Ferro, a ansiedade para este ponto final em Vingadores: Ultimato pode ser comparada ao desfecho da trilogia de O Senhor dos Anéis de 2003.
Tudo é épico, tudo é grandioso e o espectador irá se segurar na cadeira, abrir um sorriso de satisfação e sair do cinema com a cabeça a mil.
É verdade que minha experiência e imersão foram diminuídas por conta das pessoas desrespeitosas que estavam na mesma sessão (chutando cadeiras, ligando celulares e falando alto), mas é incrível a coragem dos
diretores Joe e Anthony Russo, dos produtores e roteiristas em manterem a dramaticidade sempre alta, equilibrarem a comédia perfeitamente e darem ótimos desfechos aos super-heróis, provando que a palavra épico, que havia sido pessimamente utilizada em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, ganha novo significado aqui.
E para não dar spoiler, posso dizer que há reencontros que me fizeram chorar e que a representatividade é inserida sutil e acertadamente, além de termos novos ângulos para situações que havíamos presenciado anteriormente e frases/diálogos espetaculares, que serão lembrados por muito tempo.
Vingadores: Ultimato tem seus três atos muito bem divididos, com início arrebatador (nos 15 primeiros minutos eu já estava sem fôlego), um meio que pode até parecer muito prolongado, mas é extremamente compreensível o porquê desta construção de narrativa e uma finalização apoteótica, equiparando-se às maiores batalhas do cinema épico e fantástico de todos os tempos – por essas e outras nem senti as 3 horas passarem!
Porém, contudo, todavia, acredito que Guerra Infinita seja mais equilibrado e utilize melhor aquela dezena de personagens e utilize melhor aquela dezena de personagens e que poderiam ter caprichado um pouco mais na homenagem ao mestre Stan Lee.
Por Éder de Oliveira Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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