Dirigido pelo estreante Nick Bruno e pelo quase estreante Troy Quane(que havia feito antes apenas um especial dos Smurfs), Um Espião Animalnão tem absolutamente nada de novo e desde os primeiros segundos lidacom o roteiro como uma espécie de homenagem em animação do gênero daespionagem, com todos os seus exageros, utensílios para a hora dapancadaria e a química entre agente e seu leal ajudante.
É bem verdade que a Blu Sky, estúdio responsável pelas franquias Rio e AEra do Gelo, não conta com um apelo emocional e dramático tão fortesquanto a Pixar, ou seja, vá a intenção ali é apenas divertimentoescapista que funciona melhor para a molecada. Mas o interessante é quetemos a voz, os traços e todo carisma de Will Smith, portanto, não hácomo deixar de gostar do protagonista logo nos minutos iniciais – ah, eseu ajudante é tem a voz original de Tom Holland, o Homem Aranha da MCU.
O humor situacional é bom (principalmente depois que o agente LanceSterling se transforma num pombo), mas às vezes utilizado de maneiramuito repetitiva, e a ação têm uma fluidez impressionante, sendo ajudadopelas cores vibrantes, pela computação gráfica excepcional e pela trilhasonora escolhida a dedo.
Um Espião Animal está longe de ser a melhor animação que você verá em2020 (tanto que nem esteve nas categorias como a do Oscar, por exemplo),mas é aquele tipo de programa para levar seu filho, neto ou sobrinho semmedo… pois todos sairão da sessão com aquele sorrisão de satisfação norosto!
Por Éder de Oliveira | Jornalista e responsável pelo site www.cinemaepipoca.com.br
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