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SOBRENATURAL: A ORIGEM

A saga ‘Sobrenatural’ poderia muito bem ter parado no primeiro filme, que apesar de ter seus defeitos, agrega principalmente quando escolhe ir para o caminho do terror mais psicológico, com a utilização de excelentes trilhas sonoras e um ritmo mais lento que o comum.

Nesta terceira parte, James Wan deixa a cadeira de direção e dá lugar ao seu parceiro de longa data Leigh Whannell (o Adam de ‘Jogos Mortais’). Não há muita diferenciação quando o assunto é fotografia ou ambientação, mas tenta-se moldar um passado mais amplo para cada personagem, mas não dá muito certo, principalmente porque Stefanie Scott e Dermot Mulroney são péssimos.

‘Sobrenatural – A Origem’, vem para reforçar o gosto dos dois por projetos da década de 60 e 70, com suas casas mal assombradas e maquiagens pesadas. Aliás, a maquiagem é outro ponto fundamental por aqui, fazendo o tal Demônio que não Respira, ser um dos grandes trunfos – prepare-se para segurar firma na cadeira, todas as vezes que a aberração aparecer.

Logo depois da morte de sua mãe, Quinn tenta contatá-la no mundo dos mortos. Quando fenômenos estranhos começam a acontecer, ela pede ajuda para Elise Rainier, especialista em fenômenos paranormais. Ao contrário do que pensava, não era a mãe de Quinn, mas sim um ser das trevas em busca de sua alma.

Fazer mais com menos, talvez esta seja a máxima na carreira cinematográfica, tanto de Whannell quanto de James Wan, pois se colocarmos na ponta do lápis, os três filmes da franquia fizeram 362 milhões de dólares contra apenas 16,5 milhões de dólares de orçamento. Para o bem ou para o mal, que venha o quarto capítulo o quanto antes.

Éder de Oliveira
www.cinemaepipoca.info

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