Antes de chegarmos neste O Predador de 2018, dirigido por Shane Black, tivemos as brigas do alienígena contra o brucutu Schwarzenegger em 1987, no meio de uma floresta, depois ele foi para a cidade de Los Angeles sair no braço com Danny Glover e ainda teve tempo para passar vergonha com Adrien Brody naquela sequência de 2010. E se alguém me perguntar sobre Alien vs. Predador, vou fingir que esses filmes nunca existiram!
Quando os primeiros trailers deste novo episódio da franquia saíram, fiquei ansioso porque era uma releitura necessária e que dificilmente daria errado. Ao entrar na sessão e presenciar, no primeiro ato, o tom de humor e muita violência gráfica, pensei que minhas expectativas, de fato, seriam alcançadas. Ledo engano. Os dois atos seguintes se arrastaram mais que o necessário e boa parte das novidades inseridas naquele universo pelo diretor deixam a desejar.
Nunca esperei uma obra prima, mas estes novos personagens são mal escritos e suas personalidades, ao contrário do que ocorreu com o primeiro capítulo da saga, fazem com que o espectador não se importe com ninguém (somente o jovem Jacob Trambley tem algo a acrescentar). Para ter uma ideia, num certo momento comecei a ver semelhanças no modo de criação daquela trupe de ex-combatentes de guerra com os mercenários de Esquadrão Suicida (e comparar qualquer coisa com Esquadrão Suicida é mal sinal!).
Para quem ainda tiver coragem e quiser conferir, a dica é: não veja em 3D! Existem trechos tão escuros que fiquei sem entender o que estava acontecendo. Por fim, os cinco minutos finais trazem uma reviravolta interessante… mas é muito pouco. O Predador ainda encontra espaço para inserir um gancho para outras sequências… mas isso seria realmente necessário? É Hollywood sendo Hollywood.
Assista em Hortolândia no CineSystem
Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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