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KONG – A ILHA DA CAVEIRA (8,5)

O rei dos monstros teve uma infinidade de refilmagens, desde que o primeiro filme fez um sucesso estrondoso em 1933, com a utilização interessantíssima de stop motion. De lá para cá vimos o gorilão lutar contra o Godzilla em 1962 e refilmagens em 1976, 86 e 2005, dirigida por Peter Jackson. Aqui, Jordan Vogt-Robert recomeça a franquia de um jeito bem diferente.

As referências a Apocalipse Now e ao grande Ray Harryhausen (criador dos monstros do primeiro ‘Fúria de Titãs’, de 1981) pois as inúmeros criaturas do local tem um design tão impressionante quanto grotesco estão lá, sem contar que a ação casa bem com o roteiro sem ser gratuita.

O espectador quase sente o calor da ilha, simplesmente porque a fotografia, com cores quentes, é um dos pontos fundamentais, sem contar o elenco lotado de astros que estão, de fato, se divertindo ali. Tom Hiddleston é uma espécie de Indiana Jones – mesmo que a rebeldia dos primeiros cinco minutos não tenha sido tão bem moldada -, Brie Larson está longe de ser a dama em perigo, John Goodman é o geólogo sedento por novas descobertas e Samuel L. Jackson o vilão tempestuoso.

‘Kong – A Ilha da Caveira’ é o filme pipoca mais coerente e, porque não, necessário para o reinício de um dos crossovers mais emblemáticos das telonas. Por fim, fiquem até os créditos finais, pois há uma cena que deixará os fãs com um sorriso de satisfação no rosto, pois cá entre nós, existe algo mais divertido do que ver monstros caindo na porrada?

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