Resolvi não ver muitos trailers e comentários a respeito de Jumanji: Bem Vindo à Selva e até por isso, descobri apenas quando a sessão se iniciou que estava diante de uma sequência e não de um remake. A mudança do board game para uma fita de vídeo game é nonsense e bem bacana – talvez não pudesse haver desculpa melhor. Você é gamer? Se sua resposta for sim, então irá se deliciar ainda mais que os outros espectadores, pois há sacadas espertas inseridas dentro do roteiro (temos desde habilidades e fraquezas de cada avatar, até a questão do número de ‘vidas’ de cada um).
Ao escalar um quarteto com Dwayne Johnson, Kevin Hart, Jack Black e Karen Gillan, o diretor Jake Kasdan (que está acostumado com comédias, tendo dirigido Professora sem Classe) pede licença para rumar outros caminhos para aquele universo já conhecido e dosa bem a comédia e a ação.
O primeiro ato lembra Clube dos Cinco e isso me deixou feliz demais, pois é uma homenagem e tanto a John Hughes. Além disso, expõe as personalidades dos jovens, que mesmo com os clichês costumeiros, consegue fazer com que os espectadores se importem com eles.
É verdade que há decisões equivocadas e confusas no terceiro ato, assim como é irritante escutar Kevin Hart gritar durante os 110 minutos de projeção e o vilão também, acaba sem grande função. Jumanji: Bem Vindo à Selva pode vir a ser uma franquia divertidíssima. Os blockbusters de 2018 começaram muito bem, obrigado! Que venham os outros.
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Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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