‘Independence Day’ lançado em 1996, conseguiu não só fazer um barulho tremendo e arrecadar mais de 800 milhões de dólares nas bilheterias do mundo todo, como também trouxe diversão escapista e cenas antológicas que entraram para a história da sétima arte – quem não se lembra da nave espacial explodindo a Casa Branca?
20 anos depois e com o mesmo Roland Emmerich na direção, chega ‘Independence Day – O Ressurgimento’. Deixando os 75 milhões de dólares do primeiro filme ‘no chinelo’ e sendo orçado em 165 milhões, esperávamos uma continuação com melhores efeitos especiais e diversão em dobro, mas neste caso, a grandiosidade acabou prejudicando o entretenimento – o ‘chefão final’ é tão desnecessário que tira risos do espectador.
Mesmo que a utilização da computação gráfica tenha ficado interessante em boa parte dos 110 minutos do longa, há duas ou três sequências esteticamente feias, por conta, principalmente, da falta de um melhor acabamento em textura e brilho. Em relação aos personagens, temos o galã e seu melhor amigo (que estão brigados), a mocinha, o alívio cômico e alguns outros que reprisam seus papeis originais, ou seja, mais do mesmo.
Depois do primeiro ataque, os seres humanos se fortaleceram com a tecnologia alienígena, sabendo que poderiam ser atacados novamente. Porém, nenhuma defesa será capaz de barrar a força destrutiva deles, mas sim, a coragem daqueles que já lutaram e conhecem os pontos fracos destes nossos inimigos.
O óbvio gancho para uma continuação fica evidente e, pelo visto, será uma guerra interplanetária, mas este sinal verde dependerá das bilheterias. Para uma Hollywood que recicla ideias antigas com medo de apostar em novidades, até que demorou para esta continuação ver a luz do dia. Para um final de semana sem nada para fazer, vale o ingresso.
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Por Éder de Oliveira
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