Lembro-me com saudosismo da vez em que comprei meu primeiro exemplar da série ‘Goosebumps’, que tinha como sub-título ‘O Porão Macabro’. O texto do autor R. L. Stine misturava terror e comédia na medida certa e, mesmo inconscientemente, influenciou minha paixão pelo gênero.
E em 2015, após sessenta e duas edições dos livros, milhões de exemplares vendidos pelo mundo e uma série que durou quatro temporadas, o diretor Rob Letterman comanda esta aventura com referências a ‘It – Uma Obra Prima do Medo’, aos zumbis de George Romero e tantos outros monstros e com Jack Black se divertindo demais em frente as câmeras.
No fim da sessão, minha noiva comentou comigo: “que filminho mais fraco, com cara de Sessão da Tarde”. Mas este é o grande barato aqui, conseguir fazer um projeto que apresente a fórmula para os mais novos (e vi a criançada mais nova com um misto de medo e curiosidade) e não deixa os adultos deslocados.
Depois de se mudar com sua mãe para uma pequena, Zach conhece Hannah, sua vizinha e seu estranho pai, que vivem quase reclusos dentro de sua casa. O garoto descobre da pior maneira possível que há um grande segredo dentro daquele local, pois quando determinados livros são abertos, as criaturas saem para o mundo real, transformando tudo num caos.
Se passei diversas tardes acompanhando ‘O Ataque dos Vermes Malditos’, ‘O Monstro do Armário’, ‘A Casa do Espanto’ e tantos outros exemplares, ‘Goosebumps – Monstros e Arrepios’ tenta (e consegue) mesclar este espírito que há muito tempo não via nos cinemas. Espero que seja o primeiro de muitos, pois o gancho para a continuação é tão descarado quanto engraçado.
Por Éder de Oliveira
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