Me lembro de quando comecei a assistir a série animada ‘Dragon Ball Z’. Minha rotina era simples, saia correndo da aula, chegava em casa, ligava a televisão na Rede Bandeirantes e aproveitava cada segundo das batalhas incríveis de Goku, Vegeta, Gohan e seus amigos. Sim, eu era viciado e ainda hoje nutro um carinho enorme pela obra criada por Akira Toriyama.
‘Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses’ não trouxe tanta ação quanto esperávamos e os novos personagens deixaram a desejar, mas com o sucesso dentro e fora do Japão, veio a idéia não só de uma nova saga (100 episódios estão sendo feitos), como também um novo projeto para o cinema. Freeza, o melhor vilão daquele universo, foi escolhido para ser o antagonista.
A falta de Goten e Trunks são sentidas, mas o roteiro dá espaço para os sempre coadjuvantes Mestre Kame, Ten Shin Han e Kuririn distribuírem porradas e também apanharem feito gente grande. As sacadas cômicas funcionam (o ‘inferno’ onde o vilão estava é genial) e quando os dois saiyajins tomam as rédeas da luta contra o Imperador do Mal, os fãs poderão delirar, pois a mescla entre computação gráfica e animação convencional se fundem perfeitamente.
Os soldados de Freeza encontram as Esferas do Dragão e o ressuscitam para finalizar sua vingança contra os guerreiros Z. Cabe a Goku e companhia se unirem e salvar o planeta Terra, mas a situação se complica quando descobrem a nova transformação do vilão.
É obrigatório conferir ‘O Renascimento de Freeza’ dublado, já que houve um belíssimo trabalho de Wendel Bezerra e companhia para trazer de volta as vozes originais. A sessão, abarrotada de marmanjos, prova que existem muitos nostálgicos de plantão, que gostam de resgatar as memórias antigas de uma adolescência tão boa e inesquecível.
Éder de Oliveira
www.cinemaepipoca.info
Kinoplex – Campinas – Dom Pedro
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