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Crítica: O HOBBIT – A BATALHA DOS CINCO EXÉRCITOS

Nos despedimos da Terra Média

hobbit

Entrei na sessão de “O Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos” com aquela velha sensação de nostalgia antecipada, pois me despediria de um universo fantástico e de personagens marcantes – o Bilbo de Martin Freeman é espetacular, assim como Ian McKellen e Christopher Lee.

Este desfecho, porém, começa como terminou o segundo filme, ou seja, arrastado, lotado de uma enrolação sem fim e de diálogos desnecessários. Peter Jackson, por mais experiente que seja, parece ficar tão deslumbrado com a Terra Média que se descontrola – o corte final poderia ter 30 minutos a menos.

A fotografia, como acontece desde a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, é escolhida a dedo, assim como o perfeccionismo absoluto dos efeitos especiais. No segundo e terceiro atos, quando a guerra surge definitivamente, o diretor mostra o que o público realmente esperava e detalha bem quais as habilidades de cada exército.

Após destruírem o dragão Smaug, vários exércitos se encaminham para o castelo, de olho na fortuna contida ali. Thorin, no entanto, está enfeitiçado pelo tesouro e fará de tudo para impedir a entrada de orcs, anões e elfos.

O triângulo amoroso é descabido de envolvimento e o elfo Legolas parece mais perdido que cego em tiroteio. Por fim, esta última espiada para a trilogia fez notar que, mesmo com diversas qualidades nesta saga, nunca houve necessidade para três filmes. O Ministério da Cultura da Terra Média agradece a visita e se mantém a disposição de todos os visitantes, mesmo que seja apenas em DVD/Bluray.

Por: Eder de Oliveira
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