Critíca: A criação de um novo ícone pop, Annabelle

James Wan é um dos diretores mais confiáveis de Hollywood na atualidade, já que consegue reverter os baixos orçamentos de seus filmes em bilheterias gigantescas, vide ‘Jogos Mortais’ ou ‘Sobrenatural’, para citar apenas alguns exemplos. Agora, por conta da direção de ‘Velozes e Furiosos 7’, trabalha apenas como produtor e deixa John R. Leonetti no comando de ‘Annabelle’.

Leonetti não tem a mesma sutileza ao dirigir um terror psicológico, mas ainda assim presenteia os espectadores com duas cenas apavorantes – uma delas mostrada equivocadamente nos trailers. Mas quando as cenas exigem algo explícito, tanto em relação à violência quanto na aparição de fantasmas e do ‘coisa ruim’, vemos um belo tratamento quanto aos ângulos das câmeras e construção da fotografia.

O paralelo feito com ‘Invocação do Mal’ é bastante sutil e convence, pena que existe a inserção equivocada de personagens secundários – numa cena pontual do filme, a dona da livraria simplesmente ignora o sofrimento de Mia e pede que a siga para seu apartamento, mesmo sem antes desvendar o paradeiro de um ente querido – e um desfecho um tanto apressado.

Mia está gravida de seu primeiro filho e ganha uma boneca de seu marido. Ao escutar um barulho vindo da casa vizinha, eles vão averiguar e têm sua casa invadida por membros de uma seita. Os criminosos são alvejados e a boneca Annabelle transforma-se num canal para entidades malignas.

Já podemos dizer que a boneca já entrou para a cultura pop – faturou, até o momento mais de 129 milhões de dólares pelo mundo – e que continuará aterrorizando muitos espectadores por um longo tempo e não duvidaria se outra sequência fosse filmada. Tem homenagens a filmes antigos como ‘O Bebê de Rosemary’, mas é um produto basicamente feito para os adolescentes e novos espectadores.

Annabelle – Terror – CineSystem – Hortolândia
Dublado Sala 1: 14:15, 16:55, 19:30, 21:30
Dublado Sala 3: 21:15

Por: Eder de Oliveira
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