Círculo de Fogo: A Revolta, lembre-se bem deste subtítulo, pois não haveria palavra melhor do que esta para descrever o que senti após sair da sessão. Se o primeiro filme, dirigido por Guillermo del Toro, contava com muita adrenalina, diversão e homenagens a um sem número de monstros gigantes japoneses, este segundo é um caça-níquel com os piores cacoetes que os blockbusters poderiam nos entregar.
Não existe paixão pelo rotiero, o diretor Steven S. DeKnight, que nunca havia trabalhado no cinema, tendo apenas seriados como Demolidor e Dollhouse em seu currículo, até consegue tomadas que saltam aos olhos, mas nada é inovador e a saudade de Del Toro batia a cada dez minutos, pois tenho a certeza de que esta nova salada de referências seria mais agradável com ele na direção e não apenas escrevendo o roteiro.
Mesmo com um elenco recheado de nomes interessantes como John Boyega, Scott Eastwood (que esta péssimo e perde outra chance de se tornar um astro dos filmes de ação) e os retornos de Burn Gorman e Charlie Day, o espectador não se preocupa com nenhum personagem. Ficava há todo momento pensando: “bem que este mocinho podia morrer né… ele é tão chato!”.
Por fim, a nova geração neste Círculo de Fogo: A Revolta, que está sendo treinada por um soldado relutante é patética e a desculpa do retorno dos Kaijus parece ter sido criada por uma criança de 5 anos. Os efeitos especiais, algumas tiradinhas e o descarado gancho para outra continuação foram alguns dos pontos positivos que posso citar. Veja por sua conta e risco ou então, reveja o primeiro que vale mais a pena!
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Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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