Que Dwayne Johnson tem carisma de sobra, isso ninguém duvida. Mas o engraçado é que este ex-lutador do WWE, também sustenta o troféu de um dos atores mais bem pagos de Hollywood na atualidade, também pudera, pois já salvou alguns filmes do fiasco. Foi assim com Terremoto: A Falha de San Andreas, Um Espião e Meio, Rampage: Destruição Total e neste Arranha-Céu: Coragem sem Limites. O projeto faz um combo de Duro de Matar, Inferno na Torre e do próprio Falha em San Andreas.
O diretor Rawson Marshall Thurber não se importa com a questão de lógica da física e da matemática, ou seja, se você conseguir desligar o cérebro e se desprender, principalmente, deste quesito, poderá se divertir durante os 103 minutos de projeção, caso contrário, nem se atreva a conferi-lo.
E assim como Dwayne Johnson, Neve Campbell (a Sidney Prescott da franquia Pânico) nos faz torcer por ela como uma mãe que mostra pulso firme para tirar os filhos daquela situação. E aí chegam os vilões… suas motivações sem pé nem cabeça e alguns diálogos sofríveis (a maior parte deles proferido também pelo dono do edifício, vivido por Chin Han) e o terceiro ato fica difícil engolir.
Arranha-Céu: Coragem sem Limites foi orçado em 125 milhões de dólares. Com isso, esperava efeitos especiais muito melhores, pois do jeito que estão parecem ter sido feitos por um estagiário, além do uso excessivo da tal tela verde e de um tratamento pouco cuidadoso na montagem. Caso este fosse um projeto sem o nome do astro no elenco, fatalmente seria lançado direto para os serviços streaming ou On Demand, mas ultimamente, tudo que o brucutu toca vira ouro… bom pra uns, ruim pra outros!
Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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