Existem muitos fãs que reclamam dos filmes da DC, e se Homem de Aço e Batman vs. Superman (que eu gosto mais do que a grande maioria) dividiram opiniões e trouxeram debates acalorados entre os nerds, não se pode dizer o mesmo de Liga da Justiça e Esquadrão Suicida, que são projetos verdadeiramente péssimos e impossíveis de defendê-los. Mas, por incrível que pareça, Aquaman chegou como um presente de final de ano e arrebatou os corações de todos, assim como a Mulher Maravilha também havia feito!
E para isso funcionar, o diretor James Wan entendeu toda a breguice do personagem e a inseriu de maneira divertida, sem contar seu aprimoramento nas sequências de ação desde Velozes e Furiosos 7, com transições espertas e lotadas de fluidez.
No elenco, Jason Momoa está longe de ser um grande ator, mas compensa a falta de dramaticidade com carisma e fisicalidade e é ajudado pelos veteranos Willen Dafoe, Nicole Kidman e Patrick Wilson. Mas mesmo assim, Amber Heard e Yahya Abdul-Mateen II incomodam pela falta de entrega, pois enquanto todos parecem estar se divertindo muito, eles mantém o ‘freio de mão puxado’ durante as duas horas de projeção.
E quando descemos para Atlântida, tudo é lindo! Cada cenário é impecável, lembrando, em certos pontos, as florestas de Pandora em Avatar… toda a excentricidade e costumes daquele universo são quase palpáveis – e a ação debaixo dágua continua visceral!
Agora o que resta aos espectadores é esperar por Shazam e Mulher Maravilha 1984, que serão lançados nos próximos anos e também torcer para que Aves de Rapina, Esquadrão Suicida 2, The Batman e todos os outros futuros projetos respeitem tanto os fãs quanto Aquaman respeitou!
Por Éder de OliveiraJornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br
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