A maior parte dos brasileiros, pelo menos aqueles que têm uma noção dos males da Ditadura Militar no Brasil, comemoraram quando Penélope Cruz confirmou o Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui. Dirigido por Walter Salles, marca a primeira estatueta do país na história da premiação.
O filme conta a história real de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, em sua incansável busca pelo marido desaparecido, o ex-deputado Rubens Paiva. Selton Mello dá vida ao político, que teve seu mandato cassado e foi brutalmente perseguido, raptado, torturado e morto por agentes do regime militar no Brasil. A obra retrata um dos períodos mais sombrios da história do país, com uma abordagem sensível e impactante.
Além da vitória na categoria internacional, Ainda Estou Aqui também recebeu outras duas indicações: Melhor Filme e Melhor Atriz. Fernanda Torres, que já havia conquistado o Globo de Ouro por sua atuação, foi novamente reconhecida pela crítica e pelo público, com uma interpretação intensa e comovente, contudo, foi derrotada pela jovem Mikey Madison, de Anora, um conto de fadas moderno.
Com essa vitória, o cinema brasileiro alcança um novo patamar no cenário internacional. O reconhecimento do Oscar reforça a força e a relevância das produções nacionais, abrindo caminho para que mais histórias brasileiras ganhem destaque no mundo.
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