Evento será neste domingo (16/09), a partir das 8h, no Centro de Memória, na Vila São Francisco
A cultura caipira pulsa forte em Hortolândia. Uma das manifestações que se mantém viva é a catira. Esta dança continua a ser praticada na cidade graças aos Pioneiros e às Rainhas do Catira. Os dois grupos se apresentarão no I Encontro de Tropeiros que a Prefeitura realizará, neste domingo (16/09), no Centro de Memória “Professor Leovigildo Duarte Junior”, localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. O evento busca resgatar a influência do tropeirismo na formação histórico-cultural da cidade. O Centro de Memória fica no prédio onde funcionava a antiga Estação Jacuba.
De acordo com a Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, os grupos de catira surgiram no Brasil no final do século XVI. A dança começou a ser praticada em Hortolândia por volta de 1920. “Com o objetivo de resgatar e preservar esta tradição popular, o Pioneiros do Catira foi criado em 2006”, explica o coordenador do grupo, Mestre Chiquinho.
A catira é dançada ao som de modas de viola. O ritmo é conduzido pelos dançarinos, que batem os pés e as palmas das mãos. A dança pode ser executada por 8 a 16 pessoas, divididas em duas fileiras que se entrecortam. Mas a prática da catira não é exclusividade dos homens. Para provar isso, o grupo Rainhas do Catira surgiu em 2014, também coordenado por Mestre Chiquinho. Atualmente, o grupo conta com 10 mulheres. Os grupos Pioneiros e Rainhas do Catira contam com apoio da Prefeitura.
Além de dança popular, o I Encontro de Tropeiros terá música sertaneja. A programação começa, às 8h, com o tradicional Café Com Viola. Depois, haverá apresentações musicais com as duplas Celino e Celito e Camilla Ludmilla e da cantora Carol Silva. Entre uma apresentação e outra, o público poderá matar a fome e a sede na Praça de Alimentação, que terá barracas variadas.
EXPOSIÇÃO
O encontro marcará também o lançamento da exposição “Hortolândia: de trilha, passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio”, também no Centro de Memória. Serão expostos fotos antigas, materiais e objetos relacionados ao tropeirismo. O título da exposição faz referência a um trecho do primeiro verso do Hino de Hortolândia.
Na exposição, a população também conhecerá algumas curiosidades relacionadas ao tema que influenciaram na formação histórica do município. Uma delas é que Hortolândia foi ponto de parada para tropeiros. De acordo com a pesquisa feita pela Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, no século 19, quando Hortolândia se chamava Jacuba, a cidade serviu de ponto de parada para tropeiros.
Confira abaixo a programação do I Encontro de Tropeiros:
8h – Café Com Viola
9h30 – Cerimonial da exposição “Hortolândia: de trilha, passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio”
10h30 – Abertura da exposição
12h – Show com a dupla Celino e Celito
13h – Apresentação dos grupos Pioneiros e Rainhas do Catira
14h30 – Show com a cantora Carol Silva
16h – Show com a dupla Camilla e Ludmilla
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