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Repasse cresce menos em Americana

Crescimento do repasse na cidade foi o menor da região; Hortolândia foi a que mais recebeu do governo estadual via repasses

Nos últimos dez anos, o repasse de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cresceu menos em Americana do que nas outras quatro cidades da RPT (Região do Polo Têxtil). Um levantamento feito pelo LIBERAL em dados da Secretaria Estadual da Fazenda aponta que, enquanto Americana registrou aumento de 146% entre 2003 e 2013, os outros municípios da região apresentaram crescimento acima de 230%.

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Em 2003, a cidade arrecadou R$ 52,2 milhões. Na época, Americana liderava o recebimento dos repasses na região. Entretanto, dez anos depois, o município ficou para trás com o crescimento econômico de Hortolândia e Sumaré. Neste ano, a cidade recebeu R$ 128,2 milhões, cerca de R$ 30 milhões a menos do que os dois municípios vizinhos. Questionada pelo LIBERAL sobre os números, a Prefeitura de Americana não se manifestou.

Crescimento do repasse na cidade foi o menor da região; Hortolândia foi a que mais recebeu do governo estadual via repasses

O ICMS é a principal fonte de receita do Estado e dos municípios e é repassado semanalmente às cidades de acordo com o IPM (Índice de Participação dos Municípios). Apesar de sua fórmula de distribuição ser alvo de críticas, o imposto é visto como um parâmetro para medir o desenvolvimento econômico das cidades.

No ano passado, Hortolândia foi a que mais recebeu do governo estadual via repasses. Foram R$ 159,9 milhões, valor 18% maior do que em 2012. Com o crescimento, a cidade passou a ser a maior beneficiária do imposto na região. Antes, era Sumaré quem liderava.

A cidade é a mais nova da RPT e, nos últimos anos, também é a que mais apresenta sinais do desenvolvimento econômico. Segundo dados do governo municipal e da Aciah, a associação comercial de Hortolândia, em sete anos, o número de estabelecimentos comerciais cresceu mais de 60%. A prosperidade econômica de Hortolândia coincide com a consolidação da cidade como polo industrial e tecnológico da região. Na última década, o número de indústrias mais do que dobrou.

“O objetivo de nosso governo é continuar a estimular o desenvolvimento do comércio local, valorizar o consumo em empresas comerciais instaladas em Hortolândia, além do desenvolvimento do setor industrial,”, comentou o secretário municipal de Finanças, Geraldo Estevo Pinto, em nota enviada pela Prefeitura sobre o crescimento do IPM (veja abaixo).

Também em ritmo de crescimento nos últimos anos, entre 2003 e 2013, o valor do repasse de ICMS para Sumaré cresceu 300%. A cidade é a segunda no ranking de repasses da região. Em 2013, recebeu R$ 157,7 milhões. No ano passado, Nova Odessa recebeu R$ 48,1 milhões e Santa Bárbara, R$ 79,1 milhões.

Fonte: O Liberal



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