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Acolhida e empatia são temas de palestra voltada a coordenadores pedagógicos da rede municipal

 

“Acolhimento empático em tempos de crise”. Este é o tema da palestra virtual, ministrada, na tarde desta quarta-feira (10/06), pelo psicólogo Guilherme Rafael Gonçalves, a convite da Prefeitura de Hortolândia. Voltada a coordenadores pedagógicos, a formação buscou preparar os profissionais da rede municipal de educação para a nova realidade nas escolas, pós pandemia de Coronavírus. Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, participaram do evento sobre saúde mental os 56 coordenadores pedagógicos da rede.

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A ideia é que os participantes sejam multiplicadores das orientações aos professores que, por sua vez, irão acolher alunos, familiares e a comunidade escolar. Isso porque, neste período de isolamento social, muitas pessoas têm enfrentado dificuldades, medo e, inclusive, luto.

 

De acordo com a coordenação pedagógica do Centro de Formação dos Profissionais em Educação “Paulo Freire”, a principal abordagem da palestra foi a acolhida dos professores em tempos de crise pessoal, diante dos problemas enfrentados pelo indivíduo e também pelo coletivo, em razão da pandemia de Coronavírus.

 

Conforme a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Sandra Fagundes Freire, o tema é bastante relevante para que todos os profissionais da rede municipal de Hortolândia tenham suas demandas emocionais acolhidas e, também, para que estejam preparados para acolher as dos alunos. “É importante unir esforços e trabalhar o fortalecimento dos vínculos afetivos neste período de isolamento. Mesmo por meio do diálogo online, a equipe gestora da Educação se prepara com estudos específicos da psicologia e ações pedagógicas no coletivo, pensando no apoio em cada comunidade escolar”, pontua Sandra.

 

Para o psicólogo que apresentou a palestra, este é o momento oportuno para tratar do assunto com os profissionais da educação, uma vez que, em breve, eles entrarão na linha de frente no tratamento das consequências da pandemia. “Vejo com naturalidade a busca e construção de recursos para que estes profissionais da educação possam lidar com a demanda que está para surgir. A comunidade espera que a escola ofereça caminhos para as diversas situações que se apresentam, já que este ambiente compartilha as vivencias da comunidade, na figura dos alunos, dos pais e dos profissionais. Uma postura acolhedora, baseada na empatia, faz sentido num ambiente com tanta proximidade, principalmente após passarmos por este período conturbado da pandemia”, justifica Gonçalves.

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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