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O que irá mudar no mercado de trabalho pós-quarentena?

Toda companhia que deseja crescer precisa preparar um bom plano de negócios: nele, devem estar descritas as possibilidades de funcionamento, detalhes sobre o nicho da empresa – ou seja, informações sobre o público-alvo -, despesas fixas, entre outras coisas pertinentes para que se possa manter o trabalho.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, muitas empresas estão fechando as suas portas ou enxugando dramaticamente os seus custos. Não por acaso, muitas pessoas estão perdendo os seus empregos e tendo que buscar novas saídas para fechar as contas do mês e manter a qualidade de vida.

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Situações extremas, como a que estamos vivenciando, fazem com que repensemos os passos que devem ser dados e busquemos maneiras de reinventar a nossa forma de trabalhar. É fato: tanto empresas como colaboradores devem se preparar para as mudanças que ocorrerão após a pandemia.

O que podemos esperar do mercado de trabalho para os próximos anos? Quais são as tendências que têm sido mais adotadas por empresas que são referência em seus setores de atuação? Como não ficar para trás? Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre essas questões. Confira.

O que vai mudar após a quarentena?

Como já comentamos, as mudanças já estão acontecendo: algumas empresas estão trabalhando com equipes reduzidas, apostaram na diminuição de jornada e de salários e têm buscado maneiras de manter os colaboradores em home office.

As reuniões em ambiente virtual, em aplicativos como o Zoom, também tem acontecido com frequência. 

Atendimentos médicos, sessões de yoga e até sessões de terapia com psicólogos têm sido feitos por videochamadas e similares. Essa é uma mudança que, aparentemente, será adotada por diversas pessoas, ainda que com menos intensidade, após a quarentena.

Para os que precisarão de recolocação profissional, a dica é acionar as redes de contatos, uma vez que o networking segue sendo poderoso no mercado de trabalho, ou atualizar o currículo por meio de cursos online. 

Felizmente, existem dezenas de companhias que têm oferecido cursos de especialização em diversas áreas por valores muito acessíveis e até mesmo de graça. 

Convém aproveitar algumas horas vagas da quarentena para turbinar o currículo, enviar mensagens para possíveis parceiros e, então, candidatar-se a cargos compatíveis com a sua especialização.

Fortalecimento do mercado freelancer

Essa não é uma tendência nova, na verdade: há algum tempo as empresas têm apostado em profissionais contratados por temporada, para cargos específicos, ou com regime de trabalho freelancer (ou seja, sem assinatura da carteira de trabalho).

Em casos do gênero, a tendência é que o valor do salário pago ao freelancer seja um pouco mais alto do que o salário pago aos trabalhadores fixos, uma vez que profissionais contratados sem CLT não têm direito a vale-alimentação, vale-transporte, entre outros.

É possível que, após a pandemia, as empresas optem por atuar com profissionais em regime freelancer, à distância – até para diminuir os custos de deslocamento, que devem estar no salário do profissional -, e paguem por trabalho feito, em vez de optarem por contratos específicos.

Não se trata, de novo, de algo que não está acontecendo no momento. Trata-se apenas do fortalecimento da tendência, que pode ser adotada por diversas empresas (especialmente as que precisam de trabalhos de criativos ou de trabalhos pontuais, para projetos com data para acabar).

Fortalecimento do mercado virtual

Muitas lojas fecharam seus pontos físicos e passaram a vender apenas pela internet. A estratégia está sendo adotada também por pequenas empresas ou autônomos do ramo da alimentação, que descobriram nos aplicativos uma forma de atingir públicos cada vez maiores e de manter as contas em dia durante a pandemia.

Com aluguéis altos e uma economia instável, é possível que restaurantes e bares optem por espaços menores, que atendem menos pessoas, ou que optem de vez pelo sistema take away e pelo delivery de produtos por carros ou motoboys.

Os que costumavam fazer vendas de produtos não perecíveis em exemplos de grande porte, como feiras de rua e similares, descobrirão novas formas de conquistar os seus clientes.

Já são vários os feirantes que, para fugir do novo coronavírus, começaram a vender cestas de produtos pela internet, em dias específicos. A tendência tem vingado para muitos: a estratégia adotada, em geral, inclui fazer entregas em um ou dois bairros por dia, atendendo a um bom número de pessoas diariamente.

É possível que, a partir dessa mudança emergencial, muitos repensem a sua maneira de fazer negócios e de alcançar e fidelizar consumidores. Vale esperar para ver o que nos aguarda.

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