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Seminário debate uso lúdico do inglês em sala de aula

A fim de refletir sobre o ensino de inglês para crianças, educadores e especialistas na matéria, que atuam em escolas da rede municipal, participaram, na noite desta segunda-feira (23/09), de seminário promovido pela Prefeitura de Hortolândia. O evento reuniu no auditório do CFPE (Centro de Formação dos Profissionais em Educação) “Paulo Freire”, no Remanso Campineiro, cerca de 50 profissionais da Educação.

O tema “A ludicidade do inglês na sala de aula: (re)pensando o ensino de inglês para crianças” foi enfocado por duas convidadas, que atuam como professoras da disciplina no IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), campus de Hortolândia: a Profa. Drª Stefanie Fernanda Pistoni Della Rosa e a Profa. Ms. Graziela Rocha Reghini Ramos. Stefanie Della Rosa é doutora e mestre pelo programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), onde também se graduou em licenciatura em Letras Português-Inglês. Graziela Ramos é graduada em Linguística e Letras-Português pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), e em Letras-Português/Inglês pela FAM (Faculdade de Americana) e mestre em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Unicamp. 

Segundo Hadley Ferreira Faria, coordenadora pedagógica dos professores de Língua Inglesa, o “Seminário de Língua Inglesa” buscou apresentar, por meio de oficinas, “estratégias de ensino que poderão enriquecer as práticas de aulas dos professores na nossa rede e aqueles que têm atividades extras em Hortolândia. O Inglês, na rede de Hortolândia, surgiu em 2011. Este seminário é um pontapé inicial, o primeiro em 2019. Espero que de 2020 para frente outros aconteçam e tenham uma abrangência muito maior, envolvendo não só os professores da rede municipal de Hortolândia, mas os do Estado, de outros municípios, de outras prefeituras e de escolas de inglês em geral. É uma maneira de oportunizar aos professores de língua inglesa reflexões acerca de exemplos e possibilidades de atividades para o ensino de uma segunda língua”, explicou Hadley.

Presente ao seminário, a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Sandra Fagundes Freire, parabenizou a coordenadora e os participantes pela iniciativa, que espera ver ampliada nas próximas edições. “Penso que este seminário tem que virar histórico na rede. Quem sabe, no ano que vem, ampliar para outros dias da semana e ter outros representantes da sociedade para falar da importância de uma segunda língua na escola, com uma vertente da empresa. Num mundo em constante transformação, com a tecnologia cada vez mais presente no nosso dia a dia, temos que aprender a lidar com alunos com o celular na sala de aula, com os computadores e até com a falta de recursos. Temos que nos instrumentalizar para enfrentar isso e preparar as famílias das nossas crianças para saberem como lidar com isso também. Sabemos que a escola não deve estar somente a serviço do mercado de trabalho. Tem que formar as crianças para a vida. Tem que contribuir para que tenham vida alegre, saudável  e o conhecimento possa se transformar em parte tranquila da vida delas. Mas sabemos que o mundo está mudando e o mercado de trabalho está aí. É um grande desafio. A proposta do seminário vem neste momento muito importante para nos ajudar a pensar como nossa escola está se preparando para estas mudanças”, comentou Sandra.       

Entre os participantes do seminário estava a educadora Andreia Miranda Corrêa, da Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e de Ensino Fundamental) Luiza Vitória Oliveira Cruz. No ano passado, ela desenvolveu projeto com crianças de três anos, no Maternal parcial, utilizando cores, música e, nos aniversários, cantando o parabéns em inglês. “Eu fazia estas aulas, no intervalo da professora, e vi que eles se interessaram, absorveram bastante e, no final do ano, os pais elogiaram. Tenho gosto por idiomas. Já sei um pouco de inglês, agora estou fazendo espanhol. É um trabalho, mas também uma diversão. O seminário chamou minha atenção porque talvez seja um projeto para o futuro, que eu possa trabalhar com educação infantil”, comenta a profissional.

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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