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Local de trabalho também pode ter foco do mosquito da Dengue

Pequena quantidade de água em vasos de plantas, por exemplo, pode servir para que o Aedes aegypt procrie

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, é pequeno e está presente em todos os lugares. Até mesmo no escritório ou na fábrica é possível existir criadouros, que precisam ser eliminados. No ambiente de trabalho, todos são responsáveis pelo combate ao Aedes: trabalhadores e patrões. Isso porque a pessoa infectada fica indisposta durante vários dias, tendo sua saúde diretamente afetada e ocasionando faltas no trabalho enquanto se recupera.

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De acordo com o gerente da UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), órgão da Prefeitura de Hortolândia, Ibraim Almeida, o maior problema nos locais de trabalho são vasos com plantas. “O ideal é que as plantas não tenham prato embaixo dos vasos. Mas, em último caso, esse prato precisa estar sempre seco”, destaca. Como no local de trabalho as plantas não têm apenas uma pessoa responsável, é preciso que todos estejam atentos ao excesso de rega.

Outro local que merece atenção são áreas de fundo de fábrica. “São lugares que, muitas vezes, recebem material inservível e que ficam esquecidos. É preciso vistoriar com frequência estes espaços”, exemplifica Ibraim. “O local de trabalho precisa receber a mesma atenção que uma casa: alguém precisa observar ralos, calhas e caixa d’água, recipientes precisam ficar cobertos, a cozinha também precisa ficar livre de objetos que acumulem água”, destacou.

Neste ano, Hortolândia registra 185 casos positivos de Dengue. Para conter o avanço da doença, a Prefeitura reforça a realização de mutirões nos bairros, com operação Cata Bagulho. Neste sábado (18/05), o mutirão será no Jd. Amanda, das 8h às 13h.

Plano Municipal

Para traçar ações estratégicas de combate ao aedes, a Prefeitura criou, em setembro do ano passado, o Plano Municipal de Combate a Arboviroses, com a proposta de prevenir doenças causadas por picadas de mosquito. Entre as ações básicas de estão eliminação de criadouros do Aedes aegypti; prevenção, com orientação à população; e tratamento de pacientes, incluindo a conduta dos profissionais da rede de saúde quanto à necessidade de notificação dos casos suspeitos, até o atendimento hospitalar dos casos mais graves. O município também conta com um comitê, composto por servidores de diversas secretarias municipais, que se reúnem mensalmente a fim de discutir a implantação práticas das estratégias.

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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