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Arranha-Céu: Coragem sem Limites (5,0)

Que Dwayne Johnson tem carisma de sobra, isso ninguém duvida. Mas o  engraçado é que este ex-lutador do WWE, também sustenta o troféu de um  dos atores mais bem pagos de Hollywood na atualidade, também pudera,  pois já salvou alguns filmes do fiasco. Foi assim com Terremoto: A Falha  de San Andreas, Um Espião e Meio, Rampage: Destruição Total e neste  Arranha-Céu: Coragem sem Limites. O projeto faz um combo de Duro de  Matar, Inferno na Torre e do próprio Falha em San Andreas.

O diretor Rawson Marshall Thurber não se importa com a questão de lógica  da física e da matemática, ou seja, se você conseguir desligar o cérebro  e se desprender, principalmente, deste quesito, poderá se divertir durante os 103 minutos de projeção, caso contrário, nem se atreva a  conferi-lo.

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E assim como Dwayne Johnson, Neve Campbell (a Sidney Prescott da  franquia Pânico) nos faz torcer por ela como uma mãe que mostra pulso  firme para tirar os filhos daquela situação. E aí chegam os vilões… suas motivações sem pé nem cabeça e alguns diálogos sofríveis (a maior  parte deles proferido também pelo dono do edifício, vivido por Chin Han)  e o terceiro ato fica difícil engolir.

Arranha-Céu: Coragem sem Limites foi orçado em 125 milhões de dólares.  Com isso, esperava efeitos especiais muito melhores, pois do jeito que  estão parecem ter sido feitos por um estagiário, além do uso excessivo da tal tela verde e de um tratamento pouco cuidadoso na montagem. Caso  este fosse um projeto sem o nome do astro no elenco, fatalmente seria  lançado direto para os serviços streaming ou On Demand, mas ultimamente,  tudo que o brucutu toca vira ouro… bom pra uns, ruim pra outros!

Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br

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