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Star Wars – Os Últimos Jedi (7,5)

Sim meus queridos leitores… fui conferir Star Wars – Os Últimos Jedi com uma expectativa controlada (até porque, ir ‘com muita sede ao pote’ pode atrapalhar a experiência). E a continuação desta ‘nova era’ conta com um novo diretor e a mescla entre passado e futuro. Então, sem spoilers, tentarei explicar o que senti ao ver esta obra tão aguardada por todos.

Para quem achou uma falta de criatividade tremenda a história de O Despertar da Força, terá ótimas surpresas por aqui. O roteiro, do também diretor, Rian Johnson, foge consideravelmente dos padrões da franquia e dá abertura para novas possibilidades, além de conter sacadas bem espertas quando o assunto é humor. Mas também não se esquece de pavimentar o terreno com referências e caminhos bem conhecidos pelos fãs. Ou seja, neste quesito há excelente equilíbrio. Mas a duração de 152 minutos é desnecessária e o corte final poderia ter 20 minutos a menos com tranquilidade.

Daisy Ridley está mais à vontade na pele de Rey e todo treinamento na ilha em que Luke se encontra agrada. E a tal ilha é sensacional! Quando chega a hora de nos apresentar a questão de mestre e discípulo, isso evolui gradual e muito naturalmente, assim como o crescimento ‘espiritual’ da jovem.

Enquanto isso, um sem número de coisas está acontecendo paralelamente. Fique bem atento pois os diversos arcos dramáticos vem e vão a todo instante e, com isso, Finn fica deslocado – como se não soubessem o que fazer com ele -, mas Poe Dameron, Amilyn Holdo e Leia, surgem como um sopro de frescor e inteligência à trama.

E os vilões? Bem meus amigos! Tenho que dizer que é uma decepção. Kylo Ren, tem seus conflitos melhorados, mas não passa de um adolescente rebelde. A capitã Phasma demora uma eternidade para dar as caras e o Líder Supremo Snoke, que todos esperavam muito, desaparece tão rápido quanto surgiu.

O uso das cores explicita a categoria do diretor, assim como efeitos especiais, que evoluem a cada filme. Mas não podemos dizer o mesmo da montagem, que tem cortes que me incomodaram muito, indo de um ponto a outro de maneira abrupta e tirando minha imersão.

É o melhor episódio da franquia? Nem de longe! Mas já fez 450 milhões de dólares pelo mundo e ruma a passos largos para a marca do bilhão. Ou seja, fiquem tranquilos que ainda teremos Star Wars para as futuras gerações, sem sombra de dúvidas.

Assista em Hortolândia no CineSystem

Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br

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