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Imóveis especiais também precisam se envolver nas ações de combate à dengue

Prédios públicos, condomínios, empresas e igrejas precisam manter rotina de inspeção para evitar criadouros

Dengue

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A vistoria realizada pelos agentes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) nos trabalhos de combate à dengue não se resume aos arrastões, quando as equipes visitam casas e orientam moradores. A Prefeitura de Hortolândia, por meio da secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, mantém uma equipe voltada especificamente à vistorias de prédios públicos, escolas, unidades de saúde, empresas, comércios, condomínios e igrejas. Estes são considerados “imóveis especiais”, uma vez que nestes locais é mais difícil encarregar uma única pessoa dos cuidados contra a proliferação do mosquito Aedes aegipyt, transmissor da doença.

De acordo com o coordenador administrativo do CCZ, Ibraim Almeida, neste caso as visitas servem para que os agentes eliminem os criadouros, e não só orientem os responsáveis pelo local. “Temos muitos casos de locais que já foram visitados e, quando nossos agentes voltam, o problema é o mesmo. Temos mais dificuldades de combater a dengue em imóveis especiais do que nas residências”, afirmou Almeida.

O trabalho de eliminação de criadouros é um dever de todos. Por isso, é preciso que responsáveis por prédios públicos, diretores escolares, síndicos, coordenadores de igrejas e outros responsáveis colaborem no trabalho de combate à dengue, evitando qualquer tipo de objeto que possa acumular água e servir de criadouro.

“Nos prédios públicos, a orientação é para que sejam observados os vasos de plantas e bededouros de água. Como não há uma pessoa específica para cuidar disso, deve ser responsabilidade coletiva”, explica o coordenador do CCZ. Nas escolas, sejam elas públicas ou privadas, o alerta fica para os ralos dos pátios, geralmente à céu aberto, e para os banheiros. “Principalmente nas férias, estes locais se tronam propícios ao mosquito da dengue”, informou Almeida. A saída, neste caso, é usar ralos com sistema de “abre e fecha”, além de vedar vasos sanitários com plástico e manter a tampa abaixada.

Nas igrejas, um alerta curioso. “A pia ou tanque batismal não é usado em toda celebração. Por isso, deve ser inspecionado para que o mosquito da dengue não deposite ali seus criadouros”, exemplificou o técnico do CCZ. Nestes locais também é preciso estar atento às calhas. “Como a altura das igrejas é, normalmente, maior do que a das residências, é mais difícil limpar estes lugares. Por isso, encontramos com freqüência calhas de igrejas entupidas e acumulando água”, afirmou Almeida.

Já nas empresas, os responsáveis precisam observar a existência de caçambas ou tambores na área externa, o que também pode reter água e servir para proliferação da dengue. “Nossos agentes visitam pelo menos uma vez por mês os imóveis especiais. Mas precisamos contar com a ajuda das pessoas que frequentam diariamente estes locais. Em 30 dias, os ovos da dengue facilmente se transformam em mosquitos adultos e transmitem a doença”, ressaltou o coordenador.

Arrastão

Neste ano, Hortolândia registra 1.296 casos positivos de dengue, doença grave que se não tratada pode causar a morte. O mosquito transmissor da doença gosta de ambiente com água parada para colocar seus ovos e se procriar. A Prefeitura faz sua parte no combate aos criadouros, com a realização de arrastões em todos os bairros. Durante estas inspeções, agentes vistoriam as casas em busca de objetos que possam acumular água, orientam moradores sobre como evitar a doença e removem entulhos com auxílio de máquinas e caminhões. Neste final de semana, o arrastão acontece nos bairros Vila Real, Jardim das Colinas e Vila São Pedro.

Os moradores também devem ser parceiros da Administração Municipal neste trabalho. O interior das residências, os quintais e as lajes devem ficar livres de água parada. Caixas d’água e calhas devem ser limpas periodicamente. Até as crianças podem ajudar, guardando os brinquedos em local adequado e “fiscalizando” as ações dos pais dentro da residência.

Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Hortolândia


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