Campinas

Vendas de agosto ativam o comércio em Campinas e região

As vendas do Comércio Varejista de Campinas e Região apresentaram uma elevação de 4,77% no mês de agosto de 2017 em relação ao mês de julho. Já na comparação de agosto/17 com agosto de 2016 o acréscimo nas vendas foi de 0,49%.

O Dia dos Pais, mesmo não tendo uma grande movimentação, motivou as vendas nas compras de: vestuário, calçados, perfumaria, além de gastos em restaurantes, incrementando o consumo do mês, mais positivo que o “Dia dos Pais” de 2016.

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Destaca-se também que o consumidor comprou um pouco mais a prazo que à vista, talvez experimentando um pouco as baixas das taxas de juros do mercado no período. Tendo em vista que nesses oito meses (janeiro a agosto), as vendas a prazo caíram (-3,93%), e as vendas à vista cresceram 2,18%.

No acumulado do ano (janeiro a agosto de 2017) as vendas recuaram (-1,04) frente ao mesmo período de janeiro a agosto de 2016, mas mostrando que as reduções estão ficando abaixo das reduções anteriores.

A inadimplência, tanto em Campinas como na RMC, apresentou uma queda de (-30,52%) em relação a julho de 2017, e uma expansão de 5,72% em relação a Agosto de 2016.

Observa-se ainda o efeito da utilização do FGTS inativo no pagamento das contas em atraso dos consumidores. O total de inadimplentes atingiu em agosto de 2017 em Campinas, cerca 446.889 pessoas, o que representa R$ 312,8 milhões, cerca de 5,60% acima dos R$ 296,2 de janeiro a agosto de 2016, que continha cerca de 426.188 pessoas endividadas.

Na RMC esses dados totalizam 1.064.021 pessoas inadimplentes em agosto de 2017, o que representa R$ 766,1 milhões, cerca de 5,60% acima dos R$ 725,5 de janeiro a agosto de 2016, que continham cerca de 1.007.590 pessoas endividadas.

Na avaliação da inadimplência no acumulado do ano houve uma elevação de 2,56% nos números de carnês não pagos e vencidos a mais de 30 dias.

A previsão para os próximos meses do 2º semestre é de uma pequena recuperação no nível de Emprego e Renda, na redução da taxa de juros e a inflação dentro da meta dos 4,5%, propiciando uma melhora no poder de compra que elevará o nível do consumo, principalmente nas duas datas importantes do comércio: o Dia das Crianças e o Natal. No entanto, o Governo tem que “bem administrar” o Déficit Público que, sem dúvida, será o grande vilão na Economia, para os próximos três anos (2020).

Laerte Martins – Economista / Diretor – ACIC

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