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Gargalos no trânsito geram transtornos

Nos últimos quinze anos Hortolândia cresceu muito e com isto apareceram alguns efeitos colateiras como excesso de veículos nas ruas, transporte coletivo deficitário e em alguns casos precário, execução lenta de obras de infraestrutura e falta de ações conjuntas entre municípios da mesma região metropolitana. De uns tempos para cá, no entanto, a situação está se agravando. Com o bom momento que a economia brasileira viveu e o estímulo da indústria automotiva, muitas pessoas conseguiram comprar um veículo. Em 2010, 47% o total de domicílios no País possuíam automóveis ou motocicletas para atender o deslocamento dos seus moradores. Em 2008 o número era de 45,2%, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e possivelmente este numero esta maior atualmente.

Gargalos no trânsito de Hortolândia em horários de pico vem sendo cada vez mais constantes e um verdadeiro transtorno para os munícipes, alguns pontos ganham destaque, sendo eles: a quase sempre congestionada Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (SP-101), o próprio centro da cidade e a Avenida Emancipação próximo a EMS.

Um morador da avenida Santana em frente ao Iasp, reclamou na ultima segunda-feira (20) que todos os dias da semana, horário do almoço e fim de tarde, tem um trânsito fica carregado, e na segunda (20) passou dos limites, ele diz que levou 30 minutos do trevo do jardim Amanda até o Iasp e que não tinha nenhum guarda de trânsito para auxiliar o farol que esta com o tempo totalmente desregulado.

Em nota a Prefeitura de Hortolândia, informa que, na última segunda-feira (20/02), em razão de uma manifestação na SP-101, realizada por moradores de Monte Mor, o trânsito de veículos foi transferido pela concessionária para dentro de Hortolândia, o que sobrecarregou o sistema e gerou transtornos no trânsito na região da Av. Santana, em frente ao IASP, apesar da ação dos agentes municipais. Segundo a Secretaria, há obras de infraestrutura planejadas para a região, que vão melhorar o tráfego de veículos e de pedestres na área. Com relação à Rua Luiz Camilo de Camargo, na Região Central, o gargalo acontece em razão das obras de revitalização da principal via de comércio do Centro e deixará de existir tão logo sejam concluídas as benfeitorias. A Prefeitura também busca, junto à Artesp e à concessionária, soluções para o gargalo na Av. da Emancipação, na altura da empresa EMS.

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