Policial

Carta do autor da chacina mostra o plano de matar a família

Autor da tragédia do fim de ano em Campinas, que matou 12 pessoas da mesma família nos primeiros minutos de 2017 teria enviado para pelo menos doze pessoas uma carta com o plano de matar as 12 pessoas. O texto da carta do autor do crime mostra certo descontentamento com a família e com a realidade do país. Ele reclama dos impostos e a condição de um preso hoje.
“Não tenho medo de morrer ou ficar preso. Na verdade, já estou preso na angústia da injustiça, além do que, eu preso, vou ter 3 alimentações completas, banho de sol, salário, não precisarei acordar cedo pra ir trabalhar, vou ter representantes dos direitos humanos puxando meu saco, tbm não vou perder 5 meses do meu salário em impostos.”

Na carta ele cita sobre o filho e justifica a morte por já se considerar morto.

“Morto tbm já estou, pq não posso ficar contigo, ver vc crescer, desfrutar a vida contigo por causa de um sistema feminista e umas loucas. Filho tenha certeza que não será só nos dois quem vamos nos foder, vou levar o máximo de pessoas daquela família comigo, pra isso não acontecer mais com outro trabalhador honesto. Agora vão me chamar de louco, más quem é louco? Eu quem quero justiça ou ela que queria o filho só pra ela? Que ela fizesse inseminação artificial ou fosse trepar com um bandido que não gosta de filho.”

Ele encerra a carta pedindo para que as pessoas não rezem por ele, mas pelo filho e ainda deseja ser enterrado de cabeça para baixo.

“Aproveitando, peço aos amigos que sabem da minha descrença, que não rezem por mim. Se fazerem (sic) orações, façam por meu filho, ele sim irá precisar! Quero ser enterrado com a cabeça para baixo se garante (sic) que assim posso ir pro inferno buscar a velha vadia (que era até ministra de comunhão na igreja) que morreu antes da hora. Demorei pra matar ela pq me apaixonei por um anjo lindo!”

Lei Proibida a reprodução total ou parcial, sem autorização previa do Portal Hortolandia . Lei nº 9610/98

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo