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Adailton Sá esta fora de perigo após incidente

O ex vereador de Hortolândia  Adaílton Sá  (PRP) está internado no Hospital Municipal Mario Covas e não corre risco de morte. Ele foi atendido pela equipe médica do Hospital e está em recuperação, o quadro clínico dele, segundo o Hospital é estável. Com sintomas de princípio de depressão o vereador teria tentado suicídio na madrugada desse domingo (06), porém foi amparado por familiares e encaminhado ao Hospital. Até o momento ninguém soube informar qual o motivo em que levou o ex vereador em atentar contra a própria vida.

Em junho desse ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou o pedido do Ministério Público e afastou oficialmente o vereador Adaílton Sá (PRP) da Câmara Municipal de Hortolândia (SP). O parlamentar é investigado por enriquecimento ilícito.

De acordo com depoimentos ao Ministério Público, autor da ação, ex-funcionários do gabinete disseram que o parlamentar exigia ficar com parte dos salários para permanecerem nos cargos.

“Cuida-se de demanda de responsabilidade por ato de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público em face de Adailton Sá dos Santos (fls. 01/18). Sustenta, em síntese, o réu, eleito vereador do Município de Hortolândia em janeiro de 2013, passou a impor condição para a contratação ou manutenção no cargo de servidores ocupantes de cargos de livre nomeação e exoneração. Diz que as testemunhas ouvidas em sede de Inquérito Civil confirmaram que o réu contratava os assessores e chefes de gabinete e deles exigia porcentagem do vencimento a fim de que se mantivessem no cargo. Conforme narrou, os assessores, que receberiam R$ 3.100,00 líquidos mais auxílio-alimentação, ficavam com apenas R$ 1.000,00 a R$ 1.500,00 mensais aproximadamente, sendo o restante repassado ao réu. Caso o servidor não concordasse com os termos postos, seria exonerado livremente pelo réu. Ainda segundo o autor, o réu, no início do mandato, em 2013, havia prometido quatro cargos de assessor a seus conhecidos, porém, nesta época, o número de assessores foi reduzido para três; desse modo, o réu determinou que cada um dos três assessores nomeados repassasse R$ 500,00 àquele que foi preterido e trabalharia como “assessor informal”, sem registro. “, informa o processo.

O Ministério Público também pediu à Justiça a prisão do vereador. No entanto, o processo corre em segredo de Justiça. O médico oftalmologista Enos de Oliveira, de 59 anos do PRB assumiu o lugar do vereador Adaílton Sá (PRP), que teve o mandato suspenso pela Justiça.

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