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Critica: VELOZES E FURIOSOS 7

A linda homenagem a Paul Walker

Em seus três primeiros filmes, ‘Velozes e Furiosos’ era um projeto sobre carros tunados e corridas clandestinas. Para ganhar sobrevida, a franquia resolveu, aos poucos, mudar seu foco para os assaltos. Nesta nova continuação, nada disso interessa muito e o que está em jogo é a manutenção da amizade, ou da família, como Toretto gosta de chama-los.

Para quem for ao cinema, vá com a mente aberta para receber cenas que desafiam as leis da física e ver os personagens – tanto mocinhos quanto bandidos – como verdadeiros super-heróis indestrutíveis, ou seja, ‘Velozes e Furiosos 7’ está para a nova geração, assim como ‘Os Mercenários’ está para a geração anos 80/90.

James Wan (diretor de ‘Jogos Mortais’) saiu do gênero terror, seu terreno comum, e trouxe ângulos e cortes rápidos para as inúmeras lutas, não exagerando nas câmeras lentas e finalizando como uma edição que transforma as duas horas e dez minutos em um clímax constante. Os pontos negativos vão para a comédia um tanto repetitiva, principalmente quando Tyrese Gibson participa e o tempo de duração.

Depois de liquidarem Owen Shaw, Toretto e companhia voltaram para os Estados Unidos para viverem tranquilamente. Mas Ian Shaw aparece para vingar a morte do irmão custe o que custar. A equipe é reunida novamente para sobreviver ao caos instaurado pelo vilão.

Entrei na sessão com um leve pesar em minha mente, sabendo que seria a última vez que veria Paul Walker em tela grande, mas a própria escolha da canção ‘See You Again’ e toda construção da sequência final – de fazer os olhos de todos os cinéfilos de verdade ficarem marejados – faz questão de mostrar que a tal família, hoje em dia, é composta pelos atores, por mim e por você.

Por Éder de Oliveira
www.cinemaepipoca.info

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