Estado de Policiais Baleados em Santos Gera Preocupação: Recuperação é Desafiadora e Delicada

de Redação G.
cidade de Pedreira

A trágica ocorrência que resultou em dois policiais militares (PMs) baleados por criminosos na terça-feira (1º) em Santos continua a gerar apreensão e incerteza. Os PMs feridos permanecem internados, em um quadro que exige cautela e atenção médica constante, mesmo com a estabilidade aparente de suas condições clínicas.

O coronel Pedro Luiz de Souza Lopes, chefe da assessoria policial militar da Secretaria da Segurança Pública, compartilhou que o estado de saúde dos PMs ainda demanda cuidados especiais. Embora os sinais clínicos se mostrem estáveis, a gravidade da situação exige cautela.

A cabo Najara Gomes, atingida por um tiro de fuzil pelas costas durante uma patrulha no bairro Campo Grande, enfrenta um longo processo de recuperação. A bala causou dois ferimentos, um na região lombar e outro no ombro, levando à fratura de uma vértebra e um sangramento interno atrás do abdômen. Após ser socorrida, foi submetida a uma cirurgia ortopédica na Santa Casa da cidade.

Os médicos estão atentos a qualquer sinal de infecção ou possíveis sequelas resultantes das lesões. A equipe médica trabalha incansavelmente para garantir que a cabo Najara tenha a melhor chance possível de recuperação total. Exames sequenciais de sangue e imagens são realizados diariamente como parte do acompanhamento.

A complexidade do caso levanta preocupações adicionais devido à possibilidade de lesões a longo prazo. A cabo Najara, que é mãe de uma adolescente de 14 anos, já iniciou o processo de reabilitação. A remoção de fragmentos do projétil foi temporariamente descartada.

No caso do soldado Pablo Uriel, do 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), a situação não é menos delicada. Ele também foi alvejado no mesmo dia, durante as buscas pelos criminosos que atacaram a cabo Najara. Em meio a um confronto armado com os bandidos no morro São Bento, Uriel foi atingido por um disparo que afetou estruturas orgânicas cruciais na transição para o abdômen.

Uma nova cirurgia foi necessária para corrigir as lesões subsequentes identificadas na quinta-feira (3). O soldado Uriel continua sob acompanhamento médico e sob uso de antibióticos, com a perspectiva de uma longa recuperação. A possibilidade de procedimentos cirúrgicos adicionais para corrigir lesões na região do quadril, resultantes da passagem do projétil, é real.

O momento exige solidariedade e cuidados para com os PMs feridos e suas famílias, enquanto a comunidade e as autoridades se unem para acompanhar o desdobramento dessas situações delicadas.

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