Governo Federal autoriza mais de 3 mil vagas no serviço público federal

de Redação G.
desapropriação de terras produtivas

Nesta semana, o governo federal anunciou a autorização para o preenchimento de um total de 3.026 vagas no serviço público federal. Desse número, 2.480 vagas serão disponibilizadas por meio de concursos públicos, enquanto as 546 restantes serão preenchidas por pessoas aprovadas em concursos anteriores. Os salários iniciais para esses cargos variam de R$ 6 mil a R$ 21 mil mensais.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão com o maior número de vagas abertas, totalizando 895 oportunidades. Em seguida, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos disponibilizará 650 vagas, todas elas destinadas a concursos públicos. Dentre as vagas oferecidas pelo ministério, 500 são específicas para o cargo de analista técnico de política social (ATPS).

Segundo a ministra da Gestão, Esther Dweck, as 500 vagas de analista técnico de política social são direcionadas para diversos ministérios sociais, não se restringindo apenas aos novos. Ela ressaltou que a distribuição inclui o Ministério do Desenvolvimento Social, Saúde e outros, com uma considerável quantidade de vagas destinadas aos Ministérios das Mulheres, dos Direitos Humanos, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas. A ministra afirmou que esse concurso visa atender a cerca de 10 órgãos no total.

Com essa recente autorização do governo, o número de vagas abertas por concurso público neste ano ultrapassa a marca de 8.146. Além das 3.026 vagas anunciadas anteriormente, somam-se a isso as 1.799 nomeações autorizadas, o aumento de 5 mil professores e técnicos em instituições de ensino e a ampliação dos processos seletivos para servidores temporários, totalizando mais de 23 mil vagas autorizadas somente neste ano.

A ministra Esther destacou que esse é o maior anúncio de vagas em muitos anos, resultado de uma demanda acumulada ao longo do tempo. Durante os governos de Lula e Dilma, a realização de concursos era mais frequente, o que diminuía a necessidade de realizar tantos concursos simultaneamente.

Segundo a ministra, desde 2017, a administração pública federal perdeu cerca de 80 mil servidores civis devido à falta de reposição de quadros. No setor social, especificamente, houve uma redução de 15,7% na força de trabalho entre 2017 e 2023, enquanto no período de 2002 a 2016 houve um aumento de 27% no número de servidores.

Em relação às nomeações de concursados já aprovados, o governo anunciou a chamada de 257 pessoas para o Ibama, 160 para o ICMBio, 102 para o Iphan e 27 para a ANM.

A expectativa é que o preenchimento das mais de 3 mil vagas gere um custo anual de aproximadamente R$ 546 milhões para o orçamento público.

No que diz respeito aos servidores da educação, o Ministério da Gestão planeja publicar uma portaria conjunta com o Ministério da Educação nos próximos dias para a distribuição das 5 mil vagas abertas para professores e técnicos administrativos nas instituições de ensino federais. Essas vagas foram criadas com a aprovação do Projeto de Lei 12/2023 no Congresso Nacional.

A ministra Esther ressaltou que a prioridade será dada aos novos campi que estão enfrentando dificuldades com a falta de pessoal. Ela destacou que o limite orçamentário anterior não permitia o preenchimento das vagas existentes, principalmente nos campi recém-criados, que estavam com um quadro de pessoal defasado. A redistribuição dessas vagas, em parceria com o Ministério da Educação, visa dar continuidade ao processo de expansão das universidades e institutos federais em todo o país.

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