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Crítica: Jogos Vorazes – A Esperança – Parte I. Entre a guerra e a liberdade.

Katniss Everdeen cresceu e neste ‘Jogos Vorazes: A Esperança – Parte I’ tem responsabilidades muito maiores, ou seja, além de salvar sua própria vida, terá que comandar uma rebelião contra um sistema opressor que foi mostrado mais superficialmente nos filmes anteriores.

Se os blockbusters atuais tendem a ter menos cérebro e explosões desnecessárias, neste novo filme da franquia, o diretor Francis Lawrence insere todas as cenas de ação como complemento de uma narrativa corajosa e lotada de críticas sociais – segregação racial, pouca oportunidade aos menos favorecidos e etc. –, ou seja, aquele universo, para o bem ou para o mal, não é tão diferente assim do nosso mundo.

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Novamente o elenco dá conta do recado, tendo a lindíssima Jennifer Lawrence e o sempre competente Josh Hutcherson construindo bons personagens, além dos experientes Philip Seymour Hoffman, Donald Sutherland, Juliane Moore e Woody Harrelson. O único a destoar aqui é Liam Hemsworth, que tem rosto e jeito de galã, mas não engrena de jeito nenhum.

Nossa heroína foi resgatada e agora vive no Distrito 13 ao lado da mãe e da irmão. A presidente Alma Coin e Heavensbee a querem como símbolo da resistência, para ajudar a mobilizar a população mais fortemente. Agora, seu objetivo é resgatar Peeta e os outros que estão sendo mantidos reféns pela Capital.

A guerra acaba sendo disputada com armas, mas também com o marketing entre a Capital, na figura de Peeta, contra os outros distritos, que colocam Katniss para ser o rosto e a voz da liberdade. A divisão de ‘Jogos Vorazes: A Esperança’ em dois filmes deixa a narrativa minuciosa e explicativa, mas é também uma forma que Hollywood encontrou de ganhar uma grana extra.

Confira a programação aqui: Cinema Hortolândia

Por: Eder de Oliveira
www.cinemaepipoca.info
www.pipocast.com.br

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